USE OF PSYCHOACTIVE SUBSTANCES IN A SITUATION OF SOCIAL VULNERABILITY: A BEHAVIORAL-ANALYTICAL PERSPECTIVE

Authors

  • Maria Vitória Vasconcelos Faculdade Princesa do Oeste

Keywords:

Substâncias Psicoativas, Vulnerabilidade Social, Análise do Comportamento

Abstract

Studies based on the philosophy of Radical Behaviorism conceive human behavior as a product of the interaction between the organism and the environment, with its behavior controlled by consequences, as well as by antecedent stimuli. One of the products of this environment that directly affects the body are psychoactive substances, defined as those capable of generating physiological and behavioral changes and immediately providing pleasant sensations to the individual (MALBERGIER and AMARAL, 2013). The article seeks to analyze, from a behavioral-analytic perspective, how the physiological, ontogenetic and cultural aspects can make the process of chemical dependency likely or not. This is a conceptual literature review study, with the aim of verifying publications on the analysis of behavior and chemical dependence. It seeks to develop the main concepts of: (1) respondent and operant behavior guided by Radical Behaviorism, aiming to better understand how the use, abuse and chemical dependence develops; (2) the behavior of taking psychoactive drugs, describing how behavior analysis understands the processes of tolerance, withdrawal syndrome and overdose; (3) the Contingency Management technique, an intervention that has been studied to reduce the consumption of psychoactive substances; and (4) the use of psychoactive drugs in the context of social vulnerability, which, in addition to the physiological aspects, must consider the aversive and reinforcing contingencies present in environmental history. From the analysis, it is concluded that through Behavior Analysis studies it is possible to understand that chemical dependence is not just for chemical substances, as many reasons are involved in this behavior. In addition, considerations regarding the method in contingency management are presented, taking into account the high cost value and the realities of access conditions to the method in vulnerable contexts.

References

ACearáCAST 11: Dependência Química. Entrevistada: Denise Vilas Boas. Entrevistadores: Yan Valderlon; Umbelino Neto e Odilon Duarte. Fortaleza, 16 jul. 2020. Podcast. Disponível em: https://soundcloud.com/acearacast/retro-acearacast-ep11-dependencia-quimica. Acessado em: 20 fevereiro de 2021.

ARAÚJO, M. A. P. e MOREIRA, F. G. Aspectos Históricos da Redução de Danos. In: NIEL, M. e SILVEIRA, D. X. da. Drogas e Redução de Danos: uma cartilha para profissionais de saúde. São Paulo- SP. 2008. (p. 11-19).

BANACO, R. A. Teoria Comportamental. In: ZANELATTO, N. A; LARANJEIRA, R. O tratamento da dependência química e as terapias cognitivo-comportamentais: um guia para terapeutas. Porto Alegre: Artmed, 2013 (p.131-151).

BAUM, W.M. Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2°ed. Porto Alegre- RS. Editora Artmed. 2008.

BEHAVIORISTA, BOTECO. Dependência química e manejo de contingências. Youtube, ANO, MÊS E ANO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bsve5yBq18w. Acessado em: 01 de março 2021.

BENVENUTI, M. F. Condicionamento respondente: algumas implicações para o desenvolvimento de tolerância, síndrome de abstinência e overdose. In: ABREU, C. N. de; GUILHARDI, H. J. Terapia comportamental e cognitiva-comportamental práticas clínicas. São Paulo: Roca, 2004 (p.186-193).

BENVENUTI, M. F. Uso de drogas, recaída e o papel do condicionamento respondente: possibilidades do trabalho do psicólogo em ambiente natural. In: ZAMIGNANI, D. R; KOVAC, R; VERMES, J. S. A clínica de portas abertas: experiências e fundamentação do acompanhamento terapêutico e da prática clínica em ambiente extraconsultório. São Paulo: Paradigma, 2007 (p. 307-325).

BITTENCOURT, A. L. P; FRANÇA, L. G; GOLDIM, J. R. Adolescência vulnerável. Fatores biopsicossociais relacionados ao uso de drogas. Rev. Bioét. v.23. n.2. p.311-319. 2015. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/bioet/a/LLkVPksnwdZLWZ5FycrXz6r/?format=pdf&lang=pt. Acessado em 30 de março de 2021.

BORLOTI, E. B; HAYDU, V. B; MACHADO, A. R. Crack: Análise comportamental e exemplos das funções da dependência. Rev. Acta Comportamentalia. v.23. n°3. p.323-338. Espirito Santo- ES. 2015. Disponível em: https://biblat.unam.mx/hevila/Actacomportamentalia/2015/vol23/no3/7.pdf. Acesso dia 29 de abril 2021.

BRITTO, I. A. G. de S. et al. Sobre o comportamento de consumir e depender de substâncias. Rev. Teologia da Faculdade FAIFA. v.4. n°1. p.01-14. Goiânia-GO. 2012. Disponível em: http://www.faifa.edu.br/revista/index.php/voxfaifae/article/view/56. Acessado em 02 de abril de 2021.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5°ed. São Paulo- SP. Editora Atlas S.A. 2010.

HIGGINS, S. T. Et al. Manejo de contingências. In: HAYES, S. C; HOFMANN, S. G; tradução: ROSA, S. M. M. da. Terapia cognitivo-comportamental baseada em processos: ciências e competências clínicas. Porto alegre: Artmed, 2020 (p.157-165).

LANE, Sílvia Tatiana Maurer. O que é Psicologia Social. (Coleção Primeiros Passos, 39) São Paulo: Brasiliense. 2006.

LEÃO, M. de F. F. C; LAURENTI, C. Uma análise do modelo de explicação no behaviorismo radical: o estatuto do comportamento e a relação de dependência entre eventos. Rev. Interação em Psicologia. v.13. n.1. p. 165-174. 2009. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/12462/10495. Acessado em 21 de abril de 2021.

MALBERGIER, A; AMARAL, R. A. do. Dependência Química. Curso de Capacitação em Dependência Química. UNA-SUS. Maranhão. 2013. Disponível em https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/2046/3/Mod%2003%20UNIDADE%2001.pdf. Acesso em 4 de junho de 2021.

MARTONE, R. C.; ZAMIGNANI, D. R. Esquizofrenia: o que a Análise do Comportamento tem a dizer? In: GUILHARDI, H. J.; MADI, M. B. B. P.; QUEIROZ, P. P.; SCOZ, M. C. (Orgs.). Sobre Comportamento e Cognição: Contribuições para a Construção da Teoria do Comportamento. v.10. Santo André/ SP: ESETec Editores Associados. 2002 (p.305-316).

MEYER, S. Análise Funcional do Comportamento. In: COSTA, L. e SANT’ANNA. Primeiros passos em Análise do Comportamento e Cognição. Santo André, SP: ESETec, 2004 (p.75-91).

MIGUEL, A. de Q. C. Manejo de Contingência. In: DIEHL. A; CORDEIRO, D; LARANJEIRA, R. Dependência Química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011 (p.311-317).

MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C. A. de. Princípios Básicos da Análise do Comportamento. 2°ed. Editora Artmed. 2019.

OLIVEIRA, P. C. et al. “Sobrevivendo”: vulnerabilidade social vivenciada por adolescentes em uma periferia urbana. Rev. Interface. v.24. p. 1-18. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/ZcTPn95X5HZYsRFF4ScsTTR/?lang=pt&format=pdf. Acessado em 06 de maio de 2021.

Published

2024-06-17

How to Cite

Vasconcelos, M. V. (2024). USE OF PSYCHOACTIVE SUBSTANCES IN A SITUATION OF SOCIAL VULNERABILITY: A BEHAVIORAL-ANALYTICAL PERSPECTIVE. Conexão ComCiência, 2(4). Retrieved from https://revistas.uece.br/index.php/conexaocomciencia/article/view/8078