A importância da Enterografia Por Ressonância Magnética (Entero-RM) no diagnóstico da Doença De Crohn

Autores

  • Antônia Josilene Pinheiro Rocha uece

Palavras-chave:

Doença de Crohn; Diagnóstico; Sintomas; Tratamento.

Resumo

Resumo

A Doença de Crohn (DC) é um distúrbio inflamatório intestinal de origem não conhecida, caracterizada pelo acometimento focal, assimétrico e transmural de qualquer porção do tubo digestivo, desde boca até o ânus. Apresenta-se sob processo inflamatório, fistuloso e fibroestenosante, sendo mais acometidos o íleo, o cólon e a região perianal. Também pode ter manifestações extraintestinais, tais como oftalmológicas, dermatológicas ou reumatológicas. O objetivo foi abordar a importância do diagnóstico por imagem na DC, realizado através do exame de Enterorressonância Magnética (Entero-RM). A metodologia foi de base qualitativa e bibliográfica, mediante consulta na base Medline-Pubmed, sem restrição de data de publicação. Concluiu-se que existem diversos métodos de imagem que podem ser utilizados para avaliação da DC, sendo a principal vantagem da Entero-RM a não utilização de radiação ionizante. Contudo, essa técnica possui limitações de uso por seu alto custo e à existência de poucos aparelhos de disponíveis nos serviços de saúde.

 

Palavras-chaves: Doença de Crohn; Diagnóstico; Sintomas; Tratamento.

Referências

AMPDII. Associação Mineira dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais. Doença de Crohn. 2010. Disponível em: http://www.amdii.org.br/site/index.php/d-i-i/doença -de-crohn. Acesso em:10 mai.2020.

ANNESE, V.; et al. European evidence based consensus for endoscopy in inflammatory bowel disease. J Crohns Colitis, v. 7, n. 12, p. 982-1018, dez. 2013;.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Falando sobre o Câncer do Intestino. Orientação Úteis ao Usuário Fatores de Risco e Proteção. Programa Nacional de Prevenção do Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Portaria nº 996, de 02 de outubro de 2014. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Crohn. Diário Oficial da União nº 244, de 22 dez. 2010, seção 1, pg. 104-107. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/06/ Publica----o-out2014-Doen—a-Crohn-portaria-n-966-de-02-out-2014.pdf. Acesso em: 08 mai. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria Conjunta nº 14, de 28 de novembro de 2017. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Crohn. Diário Oficial da União nº. 235, p. 201, 08 dez. 2017. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/08/420112-17-61-MINUTA-de-Portaria-Conjunta-PCDT-Doenca-de-Crohn-27-11-2017---COMPLETA.pdf.

Acesso em: 08 mai.2010

BURLIN, S. et al. Avaliação da doença de Crohn por meio da enterografia por tomografia computadorizada: qual o impacto da experiência dos examinadores na reprodutibilidade do método? Radiologia Brasileira, São Paulo, p.13-18, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rb//v50n1/pt_0100-3984-rb-50-01-0013.pdf. Acesso em: 10 abr. 2020.

CANTARELL et al. Avaliação da atividade inflamatória da doença de Crohn por métodos seccionais de imagem. Radiol Bras. Jan-Fev 2020; v. 53, n. 1, p. 38-46. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rb/2019nahead/pt_0100-3984-rb-20180096.pdf. Acesso em: 10 mai. 2020.

CROHN, B. B; GINZBURG, L; OPPENHEIMER, G. D. Regional ileitis: a pathologic and clinical entity. JAMA, Estados Unidos, p. 1323-1329, 15 out. 1932. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/286298. Acesso em 10 abr.2020.

FERRAZ, FB. Panorama Geral Sobre Doenças Inflamatórias Intestinais: Imunidade e Suscetibilidade da Doença de Crohn e Colite Ulcerativa. Journal of Health Sciences, Kroton, [S. /.], p. 139-143, 21 jun. 2016. Disponível em: http://revista.pgsskroton.com.br/index.php/JHealthSci/article/view/3731. Acesso em: 12 abr. 2020.

FIORINO, G. B. C. PEYRIN-BIROULET, L. et al. Prospective comparison of computed tomography enterography and magnetic resonance enterography for assessment of disease activity and complications in ileocolonic Crohn’s disease. Inflamm Bowe Dis., 2011.

GOMOLLÓN, F; et al. 3rd European Evidence-based Consensus on the Diagnosis and Management of Crohn’s Disease 2016: Part 1: Diagnosis and Medical Management. J CrohnsColitis., v. 11, n. 1, p. 3-25, jan. 2017.

HEAD, K. N. D; JURENKA, J. M. T. Inflamatory bowel disease part II: Crohn’s Disease – Pathophysiology and conventional and alternative treatment options. Alternative Medicine Review, v. 9, n. 4, p. 360-401, 2004.

JUNIOR, S. C. R.; ERRANTE, P. R. Doença de Crohn, Diagnóstico e Tratamento. Atas de Ciência da Saúde, São Paulo, v. 4, n. 4, p. 31-50, out-dez,2016. Disponível em: file:///C:/Users/Use/Downloads/1179-4660-1-PB%20(5).pdf. Acesso em: 10 mai. 2020.

KIDD, R. et al. Recomendações de avaliação por exames de imagem para pacientes com doença de crohn. Colégio Brasileiro de Radiologia, São Paulo, p. 309-320, 3 jun. 2017. Disponível em: https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2017/06/03_13.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.

LANIER, M. H. SHETTY, A.S. SALTER. A. et al. Evaluation of noncontrast MR enterography for pediatric inflammatory bowel disease assessment. J Magn Reson Iamging, n. 48, p. 341-348, 2018.

MATOS, H. et al. Enterografia por RM em idade Pediátrica – Avaliação na Doença de Crohn. Acta Radiológica Portuguesa, Portugal, p. 47-51, 5 abr. 2012. Disponível em: https://www.sprmn.pt/arp/pdfs/ARP95/T6.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.

MCDONALD, R. J. MCDONALD, J. S. KALLMES, D. F. et al. Intracranial gadolinium deposition after contrast-enhanced MR imaging. Radiology., n. 275, p. 772-82; 2015.

MORAES, A. C. S. O papel da ultrassonografia abdominal com doppler colorido no acompanhamento da atividade inflamatória das enterites por doença de Crohn. 2016. Dissertação (Mestrado em Medicina) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.

ODIERNO K. F; COELHO B. E. H. B.; MATOS C. H. Perfil nutricional e consumo de alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios de pacientes atendidos no ambulatório de psoríase de uma unidade de saúde-escola de Itajaí, SC, Demetra, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, p. 1017-1030, 2015.

POUSINHA, A. C. P. Doença de Crohn pediátrica: influência da nutrição entérica na microbiota. 2015. F. 40 Dissertação (Mestrado) – Universidade de Lisboa Faculdade de medicina clínica universitária de pediatria, 2015.

PARADA, A. A.; RACY, M. Quais são e como são feitos os principais métodos de diagnósticos das Doenças Inflamatórias Intestinais. ABCD em foco, São Paulo, p. 11-12, 2013. Disponível em: https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2017/11/ED_54.pdf. Acesso em: 04 mai. 2020.

SILVIA et al. Papel da Enterografia no Diagnóstico da Doença de Crohn. Arquivo do MUDI, v. 23, n. 3, p. 104-119, 2019. Disponível em: www.periodicos.uem.br>ArgMudi>article>dowload. Acesso em: 10 mai. 2020.

SOUZA, M. M. BELASCO, A. G. NASCIMENTO, J. E. A. Perfil epidemiológico dos pacientes portadores de doença inflamatória intestinal do Mato Grosso. Ver. Bras. Colo-proctol., Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, Jul-Set.2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000300009.Acesso em: 11 mai. 2020.

STANGE, E. F. TRAVIS, S. P.L. VERMEIRE S. BEGLINGER, C. KUPCINKAS, L. GEBOES, K. et al. European evidence based consensus on the diagnosis and management of Crohn’s disease: definitions and diagnosis. Gut., v. 55 Suppl 1, p. 1-15, março de 2006.

ZAPPAROLI, M. Avaliação Intestinal por TC e RM. Disciplina de Radiologia – UFPR. 2018. Disponível em: https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-2-avaliacao-intestinal-por-tc-e-rm.pdf. Acesso em: 12 mai. 2020.

Downloads

Publicado

01-09-2023

Como Citar

Pinheiro Rocha, A. J. (2023). A importância da Enterografia Por Ressonância Magnética (Entero-RM) no diagnóstico da Doença De Crohn . Conexão ComCiência, 3(3). Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/conexaocomciencia/article/view/8118

Edição

Seção

Artigos