Spinoza y la paz

Autores

  • Diego Tatián Universidad Nacional de Córdoba

Palavras-chave:

Spinoza. Paz. Guerra. Virtude. Democracia.

Resumo

Pensado no sentido spinozista, a paz – tanto civil como internacional e que igual à segurança e a liberdade é um dos fins do Estado político – não se constrói contra o direito natural mas sim com ele e como seu resultado; não implica seu cancelamento e sim seu redirecionamento, sua politização. Assim concebida, a paz remete a uma ontologia política que desmantela tanto a ideia do bom governo concebido enquanto governo de um príncipe dotado de virtudes privadas, como a alienação em qualquer instância puramente jurídica estabelecida graças a uma lógica transcendente. A “arte da concórdia” necessária devido ao caráter natural das paixões humanas que uma filosofia da paz não quimérica deverá tomar por ponto de partida, se articula por conseguinte a uma “ciência dos afetos”, expressão que Spinoza opõe à difamação dos assuntos humanos própria do “ódio teológico” e a ars vituperandi que anima a retórica do pecado.      

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Publicado

31-01-2021

Como Citar

Tatián, D. (2021). Spinoza y la paz. Revista Conatus - Filosofia De Spinoza (ISSN 1981-7509), 3(5 - Julho), 45–50. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/4712

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