Espinosa e a crítica das monarquias absolutistas

Autores/as

  • André Menezes Rocha Doutorado em Filosofia FFLCH/USP

Palabras clave:

Paixões. Política. Teologia-política. República livre.

Resumen

Neste artigo examino a questão do político numa passagem do capítulo 17 do Tratado Teológico-Político de Espinosa. Trata-se de um trecho em que Espinosa analisa o alcance e os efeitos de uma política violenta cuja intervenção, pela censura, abarca mesmo as paixões e a liberdade de consciência dos cidadãos. Esta política violenta é a teologia política, arte de impor dogmas e controlar cidadãos. Do alcance imprevisto e dos efeitos nefastos da teologia política, Espinosa conclui pela precisão de elaborar uma nova arte política, segundo ele nunca antes feita nem mesmo pelos republicanos de Roma, arte política de produzir instituições democráticas para assegurar a liberdade e a segurança dos indivíduos.

 

Abstract

In this article I examine the subject of politics in a passage of the chapter 17 of Spinosa’s Theological-Political Treatise. It is a passage in that Espinosa analyzes the reach and the effects of a violent politics whose intervention, for the censorship, does embrace the passions and the freedom of the citizens’ conscience. This violent politics is the political theology, art of to impose dogmas and to control citizens. Of the unexpected reach and of the disastrous effects of the political theology, Espinosa ends for the need of elaborating a new a new political art, according to him never before done not even for the republicans from Rome, political art that can produces democratic institutions to assure the freedom and the individuals’ safety.

Key-words: Passions. Politics. Political theology. Free republic.

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Publicado

2008-09-02

Cómo citar

Rocha, A. M. (2008). Espinosa e a crítica das monarquias absolutistas. Revista Conatus - Filosofía De Spinoza (ISSN 1981-7509), 2(3 - Julho), 15–19. Recuperado a partir de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/1771