O Conceito de Modos em Spinoza

Autores/as

  • César Colera Bernal Professor de Filosofia - ITEP-CE

Palabras clave:

Substância. Atributos. Modos. Natura Naturante. Natura Naturata.

Resumen

Os modos em Spinoza só podem ser compreendidos em perspectica estritamente lógica – como resultado de uma dedução, em seu sentido etimológico; isto é, de uma inferência que nos guia desde (= de ducere) um axioma, o da substância, até sua conclusão final na existência lógica e causalmente determinada dos modos finitos, isto é, dos entes particulares. Deste modo, o presente artigo percorre os passos dessa rigorosa conexão ontológica, onde todo procede necessariamente da essência divina, onde nada há fora da substância, onde ela é causa universal imanente. Mas também onde o extremo inferior de tal nexo lógico se conclui em modos que, em aparente paradoxo, devem ser “concebidos em outro”, são separados da substância divina por um abismo ontológico, são determinados ao mesmo tempo que contingentes; e são livres e capazes – no caso do homem – de intuir e amar um Deus que não é amor e para quem a existência e as vicissitudes humanas são indiferentes.

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Publicado

2008-01-13

Cómo citar

Bernal, C. C. (2008). O Conceito de Modos em Spinoza. Revista Conatus - Filosofía De Spinoza (ISSN 1981-7509), 1(2 - Dezembro), 11–16. Recuperado a partir de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/1668