O início da ruptura entre Espinosa e Descartes

Autores/as

  • Juarez Lopes Rodrigues Universidade de São Paulo - USP

Palabras clave:

Vontade. Livre-arbítrio. Liberdade. Ruptura. Espinosa.

Resumen

Este artigo é uma análise do momento de ruptura entre Espinosa e Descartes sobre o conceito de vontade. A vontade ou livre-arbítrio em Descartes envolve a afirmação de graus de liberdade, a liberdade de indiferença e “a melhor liberdade”. Analisaremos as primeiras obras publicadas de Espinosa, os Princípios da Filosofia Cartesiana e os Pensamentos Metafísicos, para precisar este momento de ruptura. Nessas primeiras obras, Espinosa tem o objetivo apenas de expor a filosofia cartesiana sem entrar em polêmica com o cartesianismo vigente, porém isso não o impede de acrescentar afirmações que não constavam nas obras de Descartes. Por isso verificaremos se Espinosa acrescenta ou omite afirmações em relação ao conceito de vontade cartesiano. Chegaremos à conclusão de que a ruptura ocorre apenas nos Pensamento Metafísicos, e diferentemente do que pensávamos, ela se dá através do conceito de mente. Mais precisamente, serão pelas opções distintas em relação à ordem de investigação geométrica, a analítica em Descartes e a sintética em Espinosa, que o conceito de mente inverterá as consequências de ambas as filosofias em relação ao conceito de liberdade.

Biografía del autor/a

Juarez Lopes Rodrigues, Universidade de São Paulo - USP

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Bacharel em Filosofia (2009), Licenciado (2010) e Mestre em Filosofia (2014) pela mesma Universidade. Atualmente dedicando-se especificamente ao estudo de Descartes, Espinosa e Leibniz. Membro do Grupo de Estudos Espinosanos (FFLCH/USP).

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Archivos adicionales

Publicado

2023-11-26

Cómo citar

Lopes Rodrigues, J. (2023). O início da ruptura entre Espinosa e Descartes. Revista Conatus - Filosofía De Spinoza (ISSN 1981-7509), 8(15 - Julho), 47–61. Recuperado a partir de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/11975