Há ceticismo no pensamento de Spinoza?

Autores

  • José Fernando da Silva Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Palavras-chave:

Ceticismo. Religião revelada. Teologia. Dúvida. Certeza.

Resumo

Este artigo discute a possibilidade da existência de um elemento cético no pensamento de Spinoza. Seu ponto de partida é a proposta de Richard Popkins que caracteriza a crítica spinozista às religiões reveladas como expressão de um ceticismo radical. Primeiro, apresentamos as posições spinozistas que caracterizariam uma posição cética. Segundo, mostramos que a leitura que Popkins propõe é errada: a filosofia de Spinoza objetiva a cura das superstições religiosas e rejeita a dúvida e a postura cética.

Biografia do Autor

José Fernando da Silva, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Pós-doutorando do programa de filosofia do IFCH da Unicamp e bolsista da FAPESP.

Referências

CHAUÍ, Marilena. A nervura do real: imanência e liberdade em Spinoza. São Paulo: Cia das Letras, 1999.

NADLER, Steven. Spinoza: a Life. New York: Cambridge, 1999.

POPKINS, Richard. The History of Scepticism from Erasmus to Spinoza. Berkeley: University of California Press, 1979.

SPINOZA, Benedictus de. Ethica. Belo Horizonte: Autêntica, 2008a.

SPINOZA, Benedictus de. La reforma del entendimiento. Buenos Aires: Aguilar, 1959.

SPINOZA, Benedictus de. Tratado Teológico-Político. São Paulo: Martins Fontes, 2008b.

Arquivos adicionais

Publicado

04-11-2023

Como Citar

da Silva, J. F. (2023). Há ceticismo no pensamento de Spinoza?. Revista Conatus - Filosofia De Spinoza (ISSN 1981-7509), 7(13 - Julho), 53–60. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/53-60