Há ceticismo no pensamento de Spinoza?
Palavras-chave:
Ceticismo. Religião revelada. Teologia. Dúvida. Certeza.Resumo
Este artigo discute a possibilidade da existência de um elemento cético no pensamento de Spinoza. Seu ponto de partida é a proposta de Richard Popkins que caracteriza a crítica spinozista às religiões reveladas como expressão de um ceticismo radical. Primeiro, apresentamos as posições spinozistas que caracterizariam uma posição cética. Segundo, mostramos que a leitura que Popkins propõe é errada: a filosofia de Spinoza objetiva a cura das superstições religiosas e rejeita a dúvida e a postura cética.
Referências
CHAUÍ, Marilena. A nervura do real: imanência e liberdade em Spinoza. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
NADLER, Steven. Spinoza: a Life. New York: Cambridge, 1999.
POPKINS, Richard. The History of Scepticism from Erasmus to Spinoza. Berkeley: University of California Press, 1979.
SPINOZA, Benedictus de. Ethica. Belo Horizonte: Autêntica, 2008a.
SPINOZA, Benedictus de. La reforma del entendimiento. Buenos Aires: Aguilar, 1959.
SPINOZA, Benedictus de. Tratado Teológico-Político. São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 José Fernando da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.