A não judeidade de Benedictus de Spinoza
Palavras-chave:
Essência. Judeidade. Segurança. Beatitude. Infantilidade.Resumo
Esse artigo refuta a tese de Geneviève Brykman que atribui a Benedictus de Spinoza uma essência judia (judeidade). Segundo essa tese, seria possível se compreender toda a filosofia de Spinoza à luz de sua condição judia. Apresento e refuto as duas linhas de argumento de Brykman: primeiro, que o Tratado Teológico-Político e a Ética apenas mostrariam a perpétua luta interna de Spinoza contra sua judeidade; segundo, que o Tratado Político e o Compêndio da Gramática de Língua Hebraica expressariam um movimento de reconciliação com sua condição judaica.
Referências
CHAUÍ, Marilena, 1984. Da realidade sem mistérios ao mistério do mundo: Espinosa, Voltaire, Mearleau-Ponty. São Paulo: Brasiliense.
GENEVIÈVE, Brykman, 1972. La judéité de Spinoza. Paris: Vrin.
SPINOZA, B., 2006. Abrégé de gramaire hébraïque. Paris : Vrin.
SPINOZA, 2008. Ética. Belo Horizonte: Autêntica.
SPINOZA, 2008a. Tratado Teológico-Poítico. São Paulo: Martins Fontes.
SPINOZA, 2009. Tratado Político. São Paulo: Martins Fontes.
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