A não judeidade de Benedictus de Spinoza

Autores

  • José Fernando da Silva Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Palavras-chave:

Essência. Judeidade. Segurança. Beatitude. Infantilidade.

Resumo

Esse artigo refuta a tese de Geneviève Brykman que atribui a Benedictus de Spinoza uma essência judia (judeidade). Segundo essa tese, seria possível se compreender toda a filosofia de Spinoza à luz de sua condição judia. Apresento e refuto as duas linhas de argumento de Brykman: primeiro, que o Tratado Teológico-Político e a Ética apenas mostrariam a perpétua luta interna de Spinoza contra sua judeidade; segundo, que o Tratado Político e o Compêndio da Gramática de Língua Hebraica expressariam um movimento de reconciliação com sua condição judaica.

Biografia do Autor

José Fernando da Silva, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Pós-doutorando Ifch/Unicamp. Bolsista Fapesp.

Referências

CHAUÍ, Marilena, 1984. Da realidade sem mistérios ao mistério do mundo: Espinosa, Voltaire, Mearleau-Ponty. São Paulo: Brasiliense.

GENEVIÈVE, Brykman, 1972. La judéité de Spinoza. Paris: Vrin.

SPINOZA, B., 2006. Abrégé de gramaire hébraïque. Paris : Vrin.

SPINOZA, 2008. Ética. Belo Horizonte: Autêntica.

SPINOZA, 2008a. Tratado Teológico-Poítico. São Paulo: Martins Fontes.

SPINOZA, 2009. Tratado Político. São Paulo: Martins Fontes.

Arquivos adicionais

Publicado

26-11-2023

Como Citar

da Silva, J. F. (2023). A não judeidade de Benedictus de Spinoza. Revista Conatus - Filosofia De Spinoza (ISSN 1981-7509), 8(15 - Julho), 25–45. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/11974