“IMPRESSIONANTES ESCULTURAS DE LAMA”
O MANGUE E A CRIAÇÃO DE UM NOVO ESPAÇO-SÍMBOLO
Mots-clés :
mangue, Manguebeat, RecifeRésumé
Neste texto se descortinam imagens distintas do mangue que atravessam os tempos. O manguezal, outrora pujante e metáfora da diversidade, sofreu transformações radicais. Hoje habitado por poucos crustáceos, seu espaço é ocupado sobretudo pelo lixo. Mas, nos anos 1990, ele foi apropriado pelo Manguebeat como um novo espaço-símbolo. Empreender uma viagem pelo tempo nos reserva múltiplas visões do mangue, capturado pelo olhar de artistas de diferentes áreas. Na pintura, na tapeçaria, na litografia, na fotografia, no cinema, na literatura, na música, se agitam, simultaneamente, novos e velhos Nordestes. Aqui, ao passar por eles, trata-se de privilegiar a Manguetown que brotou do Manguebeat, na qual o Recife é simbolizado por uma “antena parabólica enfiada na lama”.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Esdras Carlos de Lima Oliveira 2022
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.