SOBREVIVER É PRECISO
TÁTICAS DOS MILITANTES DE ESQUERDA ARMADA APRISIONADOS NO INSTITUTO PENAL PAULO SARASATE (IPPS) DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR
Palabras clave:
Ditadura Civil-Militar, Presos Políticos, Esquerda ArmadaResumen
Desativado em 2013, o Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) serviu de presídio político durante a ditadura civil-militar (1964-85). Na prisão, o governo militar buscou punir, isolar e controlar seus inimigos políticos. Na prática, não foi o que se deu. A partir da noção de tática, do historiador francês Michel de Certeau, o artigo trata como os presos políticos buscaram brechas dentro da estrutura carcerárias por direitos e melhores condições de vida. Havia interesses por parte dos diretores do IPPS em uma relação de menos tensão com os presos políticos, os quais, sendo em número reduzido e pertencentes às classes médias, apresentavam alguma influência social. Com menos atritos, num presídio complexo para administrar, os diretores poderiam permanecer mais tempo no cobiçado cargo. Foi por esta brecha que os presos políticos e seus familiares passaram a se mover atrás de melhores condições de existência nos cárceres. Vigiados pela ditadura, usaram este elemento a seu favor, reivindicando em benefício próprios a legalidade do próprio sistema jurídico ditatorial.
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