CARLO GINZBURG COMO LEITOR DE GEORGES BATAILLE
HISTÓRIA, MITO E FASCISMO
Palabras clave:
Mito, Fascismo, AntifascismoResumen
O objetivo deste artigo é discutir a abordagem que Carlo Ginzburg faz da obra e trajetória de Georges Bataille na Europa dos anos 1930. Ele a aprecia em dois momentos distintos, porém, construídos de modo semelhante. Nos dois ensaios, o historiador italiano interpreta a produção intelectual batailleana como “desvio” necessário para uma discussão sobre personagens tão distintos quanto supostamente ligados a Bataille e ao “filosfascismo” do pensador francês. No primeiro ensaio, o mitólogo francês Georges Dumézil; no segundo, o famoso artista Pablo Picasso e sua obra Guernica (1937). Nesse sentido, este estudo busca problematizar essas duas abordagens e conduzir o leitor a algumas considerações finais sobre a apreciação que Ginzburg faz do pensamento de Bataille.
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