DESIGUALDADE DE GÊNERO NA DIREÇÃO DE MUSEUS E EXPOSIÇÕES DE ARTE:
ESTUDO DE CASO DA BIENAL DE SÃO PAULO (1951-2016)
Palavras-chave:
Desigualdade de gênero, Arte, Bienal de São Paulo, Guerrilla Girls, FeminismoResumo
Inspirada nos projetos realizados pelas Guerrilla Girls, que desde meados da década de 1980 denunciam a desigualdade de gênero no mundo artístico, neste trabalho apresento estatísticas que demonstram a persistente subrepresentatividade feminina na direção de instituições de arte. Para além de uma mera contabilidade, e baseando-me na literatura sobre o tema, tentarei problematizar as situações encontradas, discutindo algumas explicações, desdobramentos e alternativas. O foco aqui será enfatizar certas estruturas que levam à menor presença (ou completa ausência em alguns casos) de mulheres nos cargos de direção de museus e exposições, tomando como estudo de caso a Bienal de São Paulo em suas 32 edições (1951-2016).
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