O NORDESTE EM MOVIMENTO:

A REGIÃO CANTADA SOB O OLHAR DA BANDA DONA ZEFINHA

Autores

  • Jane Meyre Silva Costa FAMETRO

Palavras-chave:

Banda Dona Zefinha, Nordeste, hibridização, apropriação cultural

Resumo

Este artigo versa sobre o processo de apropriação cultural exposto no campo musical brasileiro, os sujeitos participantes deste processo recriam e reelaboram novas identidades no percurso de sua trajetória artística transitando mais livremente em meio a estéticas que atravessam o local/nacional/internacional. O campo empírico desta pesquisa se constitui no estudo de caso de uma banda integrante do cenário musical cearense intitulada como Banda Dona Zefinha, nessa perspectiva a proposta deste artigo busca compreender como o Nordeste é retratado por este coletivo de artistas, os quais se apropriam de símbolos culturais associados historicamente a essa região, recriando os mesmos, por meio de linguagens e performances específicas. A banda Dona Zefinha surgiu no cenário público cearense em 2001, o grupo buscou unir folguedos nordestinos, a partir da musicalidade inspiradas em bandas cabaçais e entrecortadas com muito humor, além de exibir outras influências claras de bandas latino-americanas, árabes e medievais. Os dados aqui apresentados foram colhidos por meio de observação durante os shows da banda, entrevistas com os músicos, material fonográfico e meios virtuais pelos quais estes sujeitos compartilham a partir de um viés qualitativo, além de um amplo referencial bibliográfico como ferramenta de análise.

Biografia do Autor

Jane Meyre Silva Costa, FAMETRO

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e, atualmente, docente do curso de Serviço Social, da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). E-mail: janemsc@yahoo.com.br

Publicado

2022-01-24

Como Citar

COSTA, J. M. S. . O NORDESTE EM MOVIMENTO: : A REGIÃO CANTADA SOB O OLHAR DA BANDA DONA ZEFINHA. Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s), [S. l.], v. 5, n. 09, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/7764. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS