AS MUITAS FACES DE UM MESMO ROSTO

O MUNDO ERRANTE DAS CANÇÕES

Autores

  • Adalberto de Paula Paranhos UFU

Palavras-chave:

produção de sentidos, ressignificação, música popular

Resumo

Este texto pretende evidenciar que uma canção, concebida como artefato cultural, está longe de ser portadora de um sentido fixo. Para tanto, retoma algumas composições e sugere que elas – imersas em toda uma rede de relações históricas no plano musical – são apropriadas e reapropriadas segundo diferentes constelações de sentido. Como um cameleão sonoro, os sentidos de uma canção podem migrar a ponto de ela perder o significado que lhe foi originalmente atribuído pelo seu autor. Paralelamente à análise de diversificadas performances em torno de uma mesma composição, este artigo procura também chamar a atenção para precauções metodológicas que devem informar o pesquisador no seu trabalho com a linguagem musical.

Biografia do Autor

Adalberto de Paula Paranhos, UFU

Professor do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutor em História Social pela PUC-SP, com pós-doutorado em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Autor, entre outros livros, de Os desafinados: sambas e bambas no “Estado Novo”. São Paulo: Intermeios/CNPq/Fapemig, 2015. akparanhos@uol.com.br

Publicado

2022-01-30

Como Citar

PARANHOS, A. de P. AS MUITAS FACES DE UM MESMO ROSTO: O MUNDO ERRANTE DAS CANÇÕES. Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s), [S. l.], v. 8, n. 16, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/7605. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS