Mundo como totalidade de referências instrumentais articuladas por sentido

Autores

  • Adriano Feitosa UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Palavras-chave:

Dasein, Ocupação, Instrumento, Todo instrumental, Sinal

Resumo

Este artigo analisa o conceito de mundo na perspectiva heideggeriana. Inicialmente apresentou-se como o Dasein é formador de mundo. Após, discorreu-se como Dasein, instrumento e ocupação fundam uma perspectiva fenomenológica de mundo. Por fim, buscou-se demonstrar como o mundo é uma totalidade de referências instrumentais articuladas por sentido. O objetivo deste artigo é responder a seguinte pergunta: “O que Heidegger entende por mundo?”. Minha hipótese é a de que o Dasein, na ocupação, estabelece o significado dos instrumentos em um todo instrumental. O método de pesquisa utilizado foi o bibliográfico. Após a investigação constatou-se que mundo é abertura do ente na totalidade enquanto tal, totalidade esta, articulada pela referência de instrumentos em um sentido dado pelo Dasein.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

DREYFUS, Hubert L. Ser-em-el-mundo: comentarios a la división I de Ser y Tiempo de Martin Heidegger. 3ª edición. Cuatro Vientos Editoral. Casila, Chile, 2003.

ESCUDERO, Jesús Adrián. Guía de lectura de Ser y Tiempo de Martin Heidegger. Volumen 1. Herder Editorial, S.L. Barcelona, 2016.

FIGAL, Günter. Introdução a Martin Heidegger. Tradução Marco Antonio Casanova. 1. ed. Rio de Janeiro: Via Verita, 2016.

GAOS, José. Introducción a el ser y el tiempo de Martin Heidegger. Editora Fondo de Cultura Económica. Carretera Picacho-Ajusco, México. 1996.

GORNER, Paul. Ser e tempo: uma chave de leitura. Tradução Marco Antonio Casanova. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

GRAVES, Tom. Heidegger. Tradução e revisão técnica: Edgar da Rocha Marques. Porto Alegre: Penso, 2012.

HEIDEGGER, Martin. Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude, solidão. Tradução de Marco Antônio Casanova. 2. Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

__________________. Ser e tempo. Tradução revisada e apresentação de Marcia Sá Cavalcante; posfácio de Emmanuel Carneiro Leão. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco, 2015.

KING, Magda. A guide to Heidegger' s Being and time. Edited by John Llewelyn. State University of New York, EUA. Suny series in contemporary continental philosophy. 2001.

PASQUA, Hervé. Introduction à la lecture de Etre et temps de Martin Heidegger. Coleção Pensamento e Filosofia. Direção de António Oliveira Cruz. Tradução Joana Chaves. Revisão João Paz. Éditions L’Age d’Homme. Direitos reservados para a língua portuguesa Instituto Piaget. Lisboa, Portugal. 1993.

POLT, Richard F. H. Heidegger: an introduction. Cornell University Press. Ithaca, New York, 1999.

RUBIO, Roberto Gustavo. La mundaneidad del mundo (§§ 14-24). In: RODRÍGUES, Ramon. (Org.). Ser y Tiempo de Martin Heidegger: um comentario fenomenológico. Editorial Tecnos. Grupo Anaya, S.A. Madrid, Espanha. 2015

STAPLETON, Timothy. O Dasein como ser-no-mundo. In: DAVIS, Bret W. (ed). Martin Heidegger: conceitos fundamentais. Editado por Bret W. Davis. Tradução Fábio Creder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020.

STEIN, Ernildo. Seis estudos sobre “Ser e tempo”. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

STRONG, J. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil. 2002. Edição eletrônica.

TAYLOR, Willian Carey. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego Gramática. 9ª edição. São Paulo, SP: Editora Batista Regular, 1999.

VATTIMO, Gianni. Introdução a Heidegger. 10. ed. Gius Laterza & Figli SPA. Edição portuguesa por mediação de Literacy Agency Eulama. Roma-Bari, 1996.

Downloads

Publicado

2022-01-15

Como Citar

FEITOSA, A. . Mundo como totalidade de referências instrumentais articuladas por sentido. Polymatheia - Revista de Filosofia, [S. l.], v. 14, n. 25, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/6635. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos