Walter Benjamin:

linguagem e práxis revolucionária

Autores

  • Robson Breno Dourado de Araujo

Palavras-chave:

Linguagem, História, Judaísmo, Negação, Experiência

Resumo

É porque a linguagem se constitui como objetivação históricocultural de uma realidade precisa, que ela se apresenta como o
lugar mesmo onde a verdade se revela, na medida em que é reflexo de dada experiência social. Logo, esse trabalho quer pensar como a crítica benjaminiana à linguagem burguesa aparece entrecortada pela mística judaica e em que medida, nessa articulação, é possível afirmar a linguagem como afi rmação histórica da vida e negação prática das relações sociais reificadas. Portanto, tal análise coloca-se como pressuposto interpretativo de nossa investigação na proporção em que ela aponta para o problema da linguagem na experiência moderna.

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Publicado

2021-07-21

Como Citar

BRENO DOURADO DE ARAUJO, R. Walter Benjamin: : linguagem e práxis revolucionária. Polymatheia - Revista de Filosofia, [S. l.], v. 8, n. 12, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/6411. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos