Walter Benjamin:
linguagem e práxis revolucionária
Palavras-chave:
Linguagem, História, Judaísmo, Negação, ExperiênciaResumo
É porque a linguagem se constitui como objetivação históricocultural de uma realidade precisa, que ela se apresenta como o
lugar mesmo onde a verdade se revela, na medida em que é reflexo de dada experiência social. Logo, esse trabalho quer pensar como a crítica benjaminiana à linguagem burguesa aparece entrecortada pela mística judaica e em que medida, nessa articulação, é possível afirmar a linguagem como afi rmação histórica da vida e negação prática das relações sociais reificadas. Portanto, tal análise coloca-se como pressuposto interpretativo de nossa investigação na proporção em que ela aponta para o problema da linguagem na experiência moderna.
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