Subjetividade e Crítica ao Sujeito Moderno desde América Latina
DOI:
https://doi.org/10.52521/poly.v18i3.16383Palavras-chave:
Subjetividade, Sujeito, Crítica, Modernidade, América Latina.Resumo
A Época Moderna (1453-1789) na História Universal eurocêntrica – junto com a expressão de sua modernidade filosófica compreendida entre Descartes (1596-1650) e Hegel (1770-1831) – identifica-se, também, com os processos do descobrimento, invasão, conquista e colonização do Continente Americano, a partir do 12 de outubro de 1492. O impacto militante da subjetividade do sujeito moderno europeu no Continente Americano, ao desenvolver-se mediante uma dialética de dominação de caráter colonial, produz, queira-se ou não, uma síntese que se manifesta através da subjetividade própria de um sujeito, neste caso latino-americano, desde a qual nos permitimos construir uma severa e aguda crítica ao orgulhoso sujeito antropocêntrico e racional da modernidade europeia.
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