Colonialismo, luta de classes, racismo e subalternidade:

da questão meridional à tradutibilidade latino-americana

Autori

  • Joeline Rodrigues de Sousa Professora do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Federal do Ceará - UFC, Coordenadora do GGramsci – Grupo de Estudos e Pesquisas em Antonio Gramsci (@ggramsciufc) e do PRÀXIS – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Práxis e Formação Humana.

DOI:

https://doi.org/10.32335/2238-0426.2022.12.28.7874

Parole chiave:

colonialismo, racismo, luta de classes, subalternidade, américa latina

Abstract

O uso do conceito gramsciano de subalternidade pelo grupo dos Subaltern Studies tem desdobramentos distintos das bases revolucionárias da Filosofia da Práxis, pois, ao aderir às tendências pós-modernas e às teorias “pós-coloniais”, contribuem para reforçar os questionamentos sobre a legitimidade de Karl Marx para contribuir com o debate sobre a relação entre exploração e opressão pelo colonialismo, especialmente na América Latina. Assim, este artigo busca recuperar as contribuições de Marx e de Antonio Gramsci e os elementos históricos que condensam o lugar da Filosofia da Práxis contra o colonialismo, o racismo e as formas que a subalternidade assume na sociedade de classes, como a “questão meridional” apontada por Gramsci, assim como a contribuição de intelectuais orgânicos que auxiliam na tarefa da tradutibilidade latino-americana, especialmente do Brasil, a partir da compreensão das contradições particulares e contemporâneas que acenam para as possibilidades sócio-históricas de organização e de construção do devir.

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Pubblicato

2022-01-10

Come citare

Sousa, J. R. de . (2022). Colonialismo, luta de classes, racismo e subalternidade: : da questão meridional à tradutibilidade latino-americana. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 12(28), 70–92. https://doi.org/10.32335/2238-0426.2022.12.28.7874

Fascicolo

Sezione

Dossiê