Feminismo como cuidado
“Grupo Madalenas”, círculo de mujeres sin hogar
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2023.13.31.12211Palabras clave:
feminismo, cuidado entre mujeres, mujeres sin hogar, exclusión socialResumen
Este artículo es parte de un estudio sobre mujeres sin hogar en Fortaleza, Ceará, Brasil, discutiendo género y vida en la calle a partir de las narrativas de mujeres que participan en el “Grupo Madalenas”, un proyecto en el contexto de las actividades del “Grupo Espiritista Casa da Sopa”. Se buscó investigar las especificidades de género en el debate sobre las poblaciones sin hogar y las violencias vividas por ellas. La discusión sobre el cuidado entre mujeres se fundamenta en las nociones de sororidad, cuidado social e interseccionalidad, teniendo en cuenta la realidad de pobreza y exclusión social en la que viven y las estrategias de cuidado de sí mismas y de las otras para enfrentar las violencias vividas en las calles. Siguiendo el método de investigación-acción, el estudio ha construido una red de conocimiento que parte de experiencias grupales, narrativas de las participantes y conocimientos producidos por mujeres como formas de superar la falta de vivienda. En las narrativas sobre sí mismas, “el habla de las Madalenas”, reveló que la violencia permea sus vidas desde el hogar, con la ruptura de los vínculos familiares, hasta las calles, basada en el machismo estructural de la sociedad y agravada por la pobreza y la exclusión social. Como grupo, las mujeres construyen acción política mientras se cuidan a sí mismas y a las otras, en una forma de alianza feminista por el cuidado.
Descargas
Citas
Arendt, H. (2006). A condição humana. Quarteto.
Bastos, E. (2022, 1º de fevereiro). Ceará cai de posição, mas continua sendo um dos estados que mais mata pessoa trans no Brasil. O Povo. https://www.opovo.com.br/noticias/ceara/2022/02/01/ceara-cai-de-posicao-mas-continua-sendo-um-dos-estados-que-mais-mata-pessoa-trans-no-brasil.html.
Butler, J. (2019). Vida precária: os poderes do luto e da violência. Autêntica.
Coldibeli, L. P., Paiva, F. S., & Batista, C. B. (2022). Gênero, pobreza e política públicas de mulheres em situação de rua. In C. E. Esmeraldo, Filho, V. M. Ximenes, & A. F. Esmeraldo, Viver nas ruas: trajetórias, desafios e resistências (p. x-y). Expressão.
Cordovil, D. (2015). O poder feminino nas práticas da Wicca: uma análise dos “Círculos de Mulheres”. Estudos Feministas, 23(2), 431-449.
Davis, Â. (2016). Mulheres, raça e classe. Boitempo.
Decreto n. 7.053 de 23 de dezembro de 2009. (2009). Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7053.htm.
Esmeraldo, C. E., Filho, & Ximenes, V. M. (2022). Direitos humanos enquanto pobreza na vida das pessoas em situação de rua. In C. E. Esmeraldo, Filho, V. M. Ximenes, & A. F. Esmeraldo, Viver nas ruas: trajetórias, desafios e resistências (p. x-y). Expressão. pág., 239-266
Euzebio, A., Filho, Souza, I. B. P. S. (2022). As multideterminações do viver nas ruas: ideologia, preconceito e humilhação social. In C. E. Esmeraldo, Filho, V. M. Ximenes, & A. F. Esmeraldo, Viver nas ruas: trajetórias, desafios e resistências (p. x-y). Expressão. pag. 379-394
Faur, M. (2011). Círculos sagrados para mulheres contemporâneas. Pensamento.
Fernandes, E. B. (2021). Morte ao patriarcado: fraternidade, irmandade, sororidade. Cadernos Pagu, 63, e216309. http://dx.doi.org/10.1590/18094449202100630009.
Frota, M. H. P. (2020). Interpretando a categoria de gênero, de Joan Scott. In M. H. P., & D. R. Alves (Orgs.), Pluralidades, gênero, violências e resistências (p. x-y). Edmeta .pag, 16-31
Hooks, B. (2023). O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rosa dos Ventos.
Nogueira, R. (2022). Por que amamos: o que a filosofia e os mitos têm a dizer sobre o amor. Harper Collins.
Rodrigues, L. V. B. P. (2022). Solidariedade e resistência: a trajetória do Grupo Espírita Casa da Sopa. In C. E. Esmeraldo, Filho, V. M. Ximenes, & A. F. Esmeraldo, Viver nas ruas: trajetórias, desafios e resistências (p. x-y). Expressão.pag.223-238
Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação, uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 31(3), pag; 443-466.
Ximenes, V. M. Esmeraldo, A.L, Esmeraldo, (2022). Processo de discriminação cotidiana e pobreza na vida das pessoas em situação de rua. In C. E. Esmeraldo, Filho, V. M. Ximenes, & A. F. Esmeraldo, Viver nas ruas: trajetórias, desafios e resistências (p. x-y). Expressão. Pag 276-284
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Conhecer: debate entre o público e o privado
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.