Las juventudes en el Estado democrático brasileño
¿una necropolítica en las periferias urbanas?
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2023.13.31.10566Palabras clave:
necropolítica, institucionalización de políticas públicas, juventudes, organizaciones criminalesResumen
Este artículo tiene como objetivo abordar la mortalidad juvenil en Brasil como una forma de ejercicio de la disciplina, del biopoder y de la necropolítica. Se utilizan los aportes teórico-metodológicos de la investigación cualitativa crítica, con recolección de datos secundarios de la Secretaría de Seguridad Pública y Defensa Social (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social [SSPDS]) del Estado de Ceará, investigación científica, así como información proporcionada por medios periodísticos. Se adoptan las contribuciones analíticas de Michel Foucault y Achille Mbembe para el desarrollo de inferencias teóricas. Al discutir la escasez de políticas públicas específicas para jóvenes, el texto analiza la intensidad y concentración espacial de los asesinatos de jóvenes y adolescentes y las nuevas dinámicas territoriales desplegadas bajo el mando de facciones criminales. Se concluye que la expansión de la rentable red de tráfico de drogas y armas ha potenciado procesos de militarización de la vida cotidiana en las periferias urbanas, tanto por las prácticas sociales de los grupos criminales como por la política de seguridad pública en boga, dirigida principalmente a la abierta represión a la delincuencia que amplifica la violencia en las zonas urbanas. Tanto la política de las organizaciones criminales como la de Estado, independientemente de sus especificidades y dimensiones, expresan tecnologías de poder y la búsqueda del ejercicio de la soberanía identificada con la necropolítica.
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