Ideals of well-being for popular commerce´s workers in Ceará countryside
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2023.13.31.12210Keywords:
popular commerce, marketplace, conflicts, mediation, mid-sized townsAbstract
Between 2017 and 2018, the commercial center of Crato, Ceará, Brazil, one of the spaces intended for local popular commerce, underwent a renovation that modified its infrastructure. Once the renovation was completed, the former ‘Camelódromo’ was renamed by local authorities responsible for the renovation, the public, and woman workers in that space as ‘Shopping Popular.’ Based on floating observation, continuing on-site presence after the renovation, and semi-structured interviews, we tried to grasp the perception of permit-holding woman workers at the ‘Shopping Popular de Crato’ about the changes that took place. We talked to leaders of Crato’s Association of Informal Traders (Associação de Comerciantes Informais do Crato [ACIC]) and associated permit holders, at the same time as we experienced the daily life in this public market. The results indicate new traffic and well-being projects that took shape in new forms of interaction and naming of this commercial space. They also point out the need for more in-depth studies on the popular leaders who mediated conflicts between public authorities and permission holders. It is also possible to notice how spatial imaginaries in Ceará’s Cariri region order the ways of organizing popular spaces and consumption needs, associating them with models from large Brazilian cities.
Downloads
References
Barroso, P. F., Rocha, A. L. C., & Vedana, V. (2008). O sentido do trágico na paisagem sonora do mundo urbano contemporâneo. Iluminuras, 9(19). https://doi.org/10.22456/1984-1191.9274.
Bauman, R. (2009). A poética do mercado público: gritos de vendedores no México e em Cuba. Ilha: Revista de Antropologia, 1(2), 17-39.
Berman, M. (1986). Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Companhia das Letras.
Costa, A. (2016, 20 de agosto). Crato ganhará novo camelódromo. Diário do Nordeste. https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/regiao/crato-ganhara-novo-camelodromo-1.1603345.
Della Cava, R. (2014). Milagre em Joaseiro (3a ed.). Companhia das Letras.
Firmiano, M. R., Medeiros, C. N., & Sousa, F. J. (2018, dezembro). Panorama socioeconômico das regiões metropolitanas cearenses (n. 1). Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará.
França, I. L. (2012). Consumindo lugares, consumindo nos lugares. Homossexualidade, consumo e subjetividade na cidade de São Paulo. Ed. UERJ.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Cidades: Brasil, Ceará, Crato. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/crato/panorama.
Kopper, M. (2011). Entre subjetividades econômicas e economias subjetivas: o Camelódromo de Porto Alegre e as experiências do processo de transição. Iluminuras, 12(28). https://doi.org/10.22456/1984-1191.24883.
Kuschnir, K. (2001). Trajetória, projeto e mediação na política. In G. Velho & K. Kuschnir (Orgs.), Mediação, cultura e política (pp. 137-164). Aeroplano.
Magnani, J. G. C. (2000). Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole. In J. G. C. Magnani & L. L. Torres (Orgs.), Na metrópole (pp. 12-53). Edusp.
Marques, R. (2018). Produzindo anonimato em espaços de tradição: o forró eletrônico no Cariri. Latitude, 12(1), 31-53.
Morais, M. R., & Figueiredo, F. O. V. (2005, maio). A elite no camelódromo: o inesperado efeito da construção do shopping popular em Belo Horizonte. In Anais do 11o Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Salvador, BA. http://www.xienanpur.ufba.br/651p.pdf.
Pereira, C. S. S. (2014, agosto). Da “Cidade do Padre Cícero” à “cidade do capital”: a morfologia e a centralidade urbana em Juazeiro do Norte/CE. In Anais do 7o Congresso Brasileiro de Geógrafos. Vitória, ES. http://www.cbg2014.agb.org.br/resources/anais/1/1403638206_ARQUIVO_DACIDADEDOPADRECICEROACIDADEDOCAPITAL-MORFOLOGIAECENTRALIDADE.pdf.
Queiroz, I. S. (2014). Região metropolitana do Cariri cearense, a metrópole fora do eixo. Mercator, 13(3), 93-104.
Rocha, A. L., & Eckert, C. (2013). Etnografia da e na cidade, saberes e práticas. In A. L. Rocha & C. Eckert, Antropologia da e na cidade, interpretação sobre as formas da vida urbana (pp. 53-80). Marcavisual.
Silva, R. F. (2015). Reestruturação urbana em Juazeiro do Norte-CE: uma análise a partir do comércio moderno varejista. In Anais do 5o Colóquio Internacional sobre Comércio e Consumo Urbano. Pelotas, RS.
Vedana, V. (2004). “Fazer a Feira”: estudo etnográfico das “artes de fazer” de feirantes e fregueses da Feira Livre da Epatur no contexto da paisagem urbana de Porto Alegre (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Velho, G. (1989). A utopia urbana: um estudo de antropologia social (5a ed.). Jorge Zahar.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Conhecer: debate entre o público e o privado
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree with the following terms:
- Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, and the study is simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows sharing the study by acknowledging authorship and initial publication in this journal.