Análisis de la variación presupuestaria del Programa Nacional de Asistencia al Estudiante de Brasil entre 2016 y 2021

Autores/as

  • Mariana de Lima Simões Mestra em Planejamento e Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará – Uece
  • Rodrigo Santaella Gonçalves Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo - USP e Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE

DOI:

https://doi.org/10.32335/2238-0426.2024.14.33.15140

Palabras clave:

pnaes, educación superior pública, democratización, permanencia

Resumen

El Programa Nacional de Asistencia al Estudiante (Programa Nacional de Assistência Estudantil [PNAES]) fue creado en 2007 por el Gobierno Federal, con el fin de reducir las tasas de abandono y aumentar la retención de estudiantes vulnerables, desde una perspectiva socioeconómica, en las instituciones federales de Educación Superior (instituições federais de Ensino Superior [IFES]). El objetivo general de esta investigación fue analizar la ejecución de la serie presupuestaria histórica del PNAES entre 2016 y 2021. Se utilizó el materialismo histórico como parámetro epistemológico, destacando las contradicciones que caracterizan la evolución brasileña, especialmente en el ámbito de las políticas públicas para la Educación Superior, basadas en marcadas desigualdades regionales, derivadas del capitalismo monopolista. Mediante un enfoque cualitativo, con propósito exploratorio, se realizó una investigación bibliográfica y documental. Tomando como base el presupuesto del PNAES de 2016, los resultados de la investigación indican una disminución presupuestaria en 2017, 2018 y 2021 y un crecimiento nominal en 2019 y 2020. Considerando el aumento del número de estudiantes provenientes de clases de menores ingresos, que se inició con la vigencia de la llamada Ley de Cuotas, el estancamiento de las inversiones gubernamentales limita el acceso a las acciones de apoyo estudiantil a un pequeño número de
estudiantes, lo que perjudica la eficacia del PNAES en la reducción de las tasas de abandono y en el aumento de la retención de universitarios. En esta etapa, se identifica la necesidad urgente de aumentar los recursos presupuestarios para el PNAES, con el fin de aumentar el número de beneficiarios y fortalecer esta política pública.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, A. J. B., Rodrigues, M. S. S., & Lima, A. S. (2018). Uma análise empírica do auxílio moradia no contexto da assistência estudantil na UFC. In M. V. Rodrigues, & S. M. A. Cavalcante (Orgs.), Políticas públicas e gestão da educação superior: integrando saberes (pp. 98-118). Imprensa Universitária UFC.

Amaral, L. (2020, 12 de agosto). Após corte, reitores pedem $1,2 bilhão para manter universidades em 2021. UOL Educação. https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/08/12/apos-corte-reitores--pedem-r-12-bilhao-para-manter-universidades-em-2021.htm

Aprile, M. R., & Barone, R. E. M. (2009). Educação Superior no Brasil: políticas públicas para a inclusão social. Revista @mbienteeducação, 2(1), 39-55.

Araújo, A. L., & Alexandre, J. W. C. (2018). Assistência estudantil entre textos e contextos. In M. V.

Rodrigues, & S. M. A. Cavalcante (Orgs.), Políticas públicas e gestão da educação superior: integrando saberes (pp. 119-138). Imprensa Universitária UFC.

Barbalho, A. (2009). Políticas culturais no Brasil: primórdios (1500-1930). In Anais do 5o Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Salvador, BA.

Couto, C. G., & Arantes, R. B. (2006). Constituição, governo e democracia no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 21(61), 41-62.

Cunha, L. A. (2007). A universidade crítica: o Ensino Superior na República populista (3a ed.). Ed. UNESP.

Decreto n. 6.096, de 24 de abril de 2007. (2007). Institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6096.htm

Decreto n. 7.234, de 19 de julho de 2010. (2010). Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7234.htm

Decreto n. 14.343, de 7 de setembro de 1920. (1920). Institue a Universidade do Rio de Janeiro. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-14343-7-setembro-1920-570508-publicacaooriginal-93654-pe.html

Decreto n. 19.851, de 11 de abril de 1931. (1931). Dispõe que o ensino superior no Brasil obedecerá, de preferencia, ao systema universitario, podendo ainda ser ministrado em institutos isolados, e que a organização technica e administrativa das universidades é instituida no presente Decreto, regendo-se os institutos isolados pelos respectivos regulamentos, observados os dispositivos do seguinte Estatuto das Universidades Brasileiras. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/ decreto-19851-11-abril-1931-505837-republicacao-139891-pe.html

Emenda Constitucional n. 95, de 15 de dezembro de 2016. (2016). Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc95.htm

Ferraro, A. R., & Kreidlow, D. (2004). Analfabetismo no Brasil: configuração e gênese das desigualdades regionais. Educação & Realidade, 29(2), 179-200.

Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis e Comunitários. (2012). Revista comemorativa 25 anos: histórias, memórias e múltiplos olhares. Ed. UFU.

Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Estudantis e Comunitários, & Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. (2019). V Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das Instituições de Ensino Superior. http://www.fonaprace.andifes.org.br/ site/wp-content/uploads/2019/06/V-Pesquisa-do-Perfil-Socioecono%CC%82mico-dos-Estudantes--de-Graduac%CC%A7a%CC%83o-das-U.pdf

Frigotto, G. (2015). Contexto e sentido ontológico, epistemológico e político da inversão da relação educação e trabalho para trabalho e educação. Revista Contemporânea de Educação, 10(20), 7-26.

Guerra, A. C. (2017). A implementação do REUNI na Universidade Federal do Ceará no contexto da contrarreforma da Educação Superior (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE. http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/25069/1/2017_dis_acguerra.pdf

Imperatori, T. K. (2017). A trajetória da assistência estudantil na educação superior brasileira. Serviço Social & Sociedade, 129, 285-303.

Leher, R. (2016). Luta de classes e mercantilização da educação brasileira. In Proceedings of the 3rd International Conference Strikes and Social Conflicts: Combined Historical Approaches to Conflict (pp. 959-971). Barcelona. https://core.ac.uk/download/pdf/78542586.pdf

Lei n. 1.254, de 4 de dezembro de 1950. (1950). Dispõe sôbre o sistema federal de ensino superior. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l1254.htm#:~:text=LEI%20No%201.254%2C%20DE%204%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201950.&text=Disp%C3%B5e%20s%C3%B4bre%20o%20sistema%20federal,Art

Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. (1961). Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html

Lei n. 8.436, de 25 de junho de 1992. (1992). Institucionaliza o Programa de Crédito Educativo para estudantes carentes. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8436.htm

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001. (2001). Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm

Lei n. 12.711, de 29 de agosto de 2012. (2012). Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm

Lima, Kátia. Universidade pública e contrarrevolução: da “travessia de uma ponte” ao “caminho da prosperidade”. Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea, [S. l.], v. 17, n. 44, 2019. DOI: 10.12957/rep.2019.45207. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/revistaempauta/article/view/45207. Acesso em: 11 ago. 2025.

Marini, R. M. (2022). Dialética da dependência. In R. Traspadini, & J. P. Stedile (Orgs.), Ruy Mauro Marini: dialética da dependência e outros escritos (pp. 169-216). Expressão Popular.

Miliband, R. (1972). O Estado na sociedade capitalista. Zahar.

Ministério da Educação. (2020). Relatório de Gestão 2019. https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/copy_of_RelatoriodeGestao_2019.pdf

Ministério da Educação. (2021). Relatório de Gestão 2020. https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/Relatorio2021v6.pdf

Ministério da Educação. (2022). Relatório de Gestão 2021. https://www.gov.br/mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/R_MEC2021_V7.pdf

Orso, P. J. (Org.). (2007). Educação, sociedade de classes e reformas universitárias. Autores Associados

Pereira, P. A. (2008). Discussões conceituais sobre política social como política pública e direito de cidadania. In I. Boschetti, E. Behring, S. Santos, & R. Mioto (Orgs.), Política social no capitalismo: tendências contemporâneas (pp. 87-106). Cortez.

Portaria Normativa n. 39, de 12 de dezembro de 2007. (2007). Institui o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/portaria_pnaes.pdf

Projeto de Lei n. 1.270, de 2015. (2015). Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=node01inb5pogkvtolgnz45a7ejy2315266620.node0?codteor=1333818&filename=Avulso+-PL+1270/2015

Saravia, E. (2006). Introdução à teoria da política pública. In E. Saravia, & E. Ferrarezi (Eds.), Políticas públicas (Vol. 2, pp. 21-42). Escola Nacional de Administração Pública.

Silveira, M. M. (2012). A assistência estudantil no Ensino Superior: uma análise sobre as políticas de permanência das universidades federais brasileiras (Dissertação de Mestrado). Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, RS. https://pos.ucpel.edu.br/ppgps/wp-content/uploads/sites/5/2018/03/MIRIAM.SILVEIRA_A-Assist%C3%AAncia-Estudantil-no-Ensino-Superior--%E2%80%93-uma-a-n%C3%A1lise-sobre-as-pol%C3%ADticas-de-perman%C3%AAncia-das--universidades-federais-brasileiras.pdf

Souza, J. D. A. (2017). Na travessia. Assistência estudantil na educação profissional: as interfaces das políticas de assistência social e educação (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília, Brasília, DF. https://repositorio.unb.br/handle/10482/23610

Publicado

2024-08-05

Cómo citar

Simões, M. de L., & Gonçalves , R. S. (2024). Análisis de la variación presupuestaria del Programa Nacional de Asistencia al Estudiante de Brasil entre 2016 y 2021. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 14(33), 121–137. https://doi.org/10.32335/2238-0426.2024.14.33.15140

Número

Sección

Artigos