A vida em risco e a vida como obra de arte no projeto intelectual de Simone Weil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52521/22.12256

Palavras-chave:

Simone Weil, trajetória intelectual, artes da existência

Resumo

O projeto intelectual de Simone Weil (1909-1943) se deu a partir de uma série de experimentações que deixou registrada em sua obra. A filósofa francesa escreveu e propôs ações sobre o seu tempo através de um modelo ético e político que criou e estabeleceu para si mesma. Este artigo tem como objetivo investigar seu modelo ético, a perceber as condições históricas em que estava inserida, aspectos de sua trajetória intelectual e de sua escrita e como articulou referências do passado em sua criação de si. A partir desses direcionamentos, será investigado o fazer-se intelectual em Simone Weil, recorrendo às formulações de Michel Foucault a respeito das “artes da existência”, a identificar aspectos que se relacionam com uma vida de reflexão e ação, de desejo e prazer, avaliando os riscos de ser o “teatro vivo” de suas próprias verdades.

Biografia do Autor

Jessica Stori, Universidade Federal do Paraná

Mestra pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Paraná (2020), graduada em licenciatura em História pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2017) e integrante do Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR. Pesquisou no mestrado a escrita autobiográfica de Carolina Maria de Jesus através da Crítica Literária Feminista, dos Estudos Pós-Coloniais e da Memória. Atualmente é estudante bolsista CNPq do curso de doutorado em História da UFPR, vinculada à linha de pesquisa Intersubjetividade e Pluralidade: Reflexão e Sentimentos na História, onde pesquisa a trajetória e a escrita autobiográfica de Simone Weil. Tem interesse de pesquisa nas áreas dos Estudos de Gênero, dos Estudos de Trajetórias Pessoais e Biografias e dos Estudos Pós-coloniais e Decoloniais. 

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Publicado

2024-06-07

Como Citar

STORI, J. A vida em risco e a vida como obra de arte no projeto intelectual de Simone Weil. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 22, n. 46, p. 167–184, 2024. DOI: 10.52521/22.12256. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/12256. Acesso em: 3 dez. 2024.