Os rituais da construção da subjetividade masculina
Palabras clave:
Rituais, Construção da subjetividade masculina, Violência, Gênero, CriseResumen
O texto discute os rituais da construção da subjetividade masculina, apontando as dificuldades atuais vividas pelo homem, a necessidade de diferenciação em relação à mulher e o fato de que, ao contrário dela, ele é construído negativamente, ou seja, não deve ser um bebê, não deve ser uma mulher e não deve ser um homossexual. Destaca que tal fenômeno é engendrado pelo patriarcado, que define e controla as relações sociais de gênero há séculos. Afirma que, embora tal sistema sociocultural venha perdendo sua força, favorecendo a expressão de algumas capacidades socialmente consideradas “femininas”, por outro lado, vem deixando os homens confusos devido à crescente multiplicidade dos papéis de gênero, o que tem caracterizado, para diversos pensadores sociais, uma crise da subjetividade masculina. Finalmente, denuncia o contexto de violência frequente em que ainda são construídos os homens, na atualidade.