Os rituais da construção da subjetividade masculina

Autores

  • Georges Daniel Janja Bloc Boris
  • Lucas Guimarães Bloc
  • Magno Cézar Carvalho Teófilo

Palavras-chave:

Rituais, Construção da subjetividade masculina, Violência, Gênero, Crise

Resumo

O texto discute os rituais da construção da subjetividade masculina, apontando as dificuldades atuais vividas pelo homem, a necessidade de diferenciação em relação à mulher e o fato de que, ao contrário dela, ele é construído negativamente, ou seja, não deve ser um bebê, não deve ser uma mulher e não deve ser um homossexual. Destaca que tal fenômeno é engendrado pelo patriarcado, que define e controla as relações sociais de gênero há séculos. Afirma que, embora tal sistema sociocultural venha perdendo sua força, favorecendo a expressão de algumas capacidades socialmente consideradas “femininas”, por outro lado, vem deixando os homens confusos devido à crescente multiplicidade dos papéis de gênero, o que tem caracterizado, para diversos pensadores sociais, uma crise da subjetividade masculina. Finalmente, denuncia o contexto de violência frequente em que ainda são construídos os homens, na atualidade.

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Publicado

2020-01-28

Como Citar

JANJA BLOC BORIS, G. D.; BLOC, L. G.; CARVALHO TEÓFILO, M. C. Os rituais da construção da subjetividade masculina. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 10, n. 19 jan.jun, p. 17–32, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2627. Acesso em: 25 abr. 2024.