Direitos Humanos e formação policial

reflexões sobre limites e possibilidades

Autores

  • Maria Glauciria Mota Brasil
  • Emanuel Bruno Lopes
  • Ana Karine Pessoa C. Miranda

Palavras-chave:

Educação em direitos humanos, Formação policial, Política de segurança pública, Governança

Resumo

As organizações de segurança pública responsáveis pelo processo de formação das polícias brasileiras compartilham o momento de repensar as ações formativas necessárias e fundamentais para a reforma e qualificação das instituições que compõem o Sistema de Segurança Pública frente às novas e velhas demandas colocadas pela sociedade. Nesse contexto, não se pode ignorar que a formação policial orientada pelo paradigma dos direitos humanos e da cidadania é fundamental para atuação dos dispositivos policiais nas sociedades democráticas e, de modo evidente, o não-reconhecimento dos direitos humanos e de cidadania por parte desses dispositivos que compõem o rol das instituições no Estado brasileiro inviabiliza a prática de resolução dos conflitos e da pacificação dos espaços sociais. O presente trabalho tem como objeto de reflexão a política de segurança implementada pelo Governo Cid Gomes (20072010) no Ceará, com a criação do Programa Ronda do Quarteirão ou a “polícia da boa vizinhança”. Buscamos, mais especificamente, compreender como se deu a formação dos policiais desse Programa e o lugar que a educação em direitos humanos assume em todo esse processo de governança.

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Publicado

2020-01-23

Como Citar

MOTA BRASIL, M. G.; LOPES, E. B.; PESSOA C. MIRANDA, A. K. Direitos Humanos e formação policial: reflexões sobre limites e possibilidades. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 9, n. 18 jul.dez, p. 111–127, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2478. Acesso em: 24 abr. 2024.