Uma Metafísica para além do feminino e do masculino
Palavras-chave:
Metafísica, Substância, Suprassumir, Base relacionalResumo
O autor apresenta de modo sucinto e provocativo a tese de que é urgente e imprescindível a mudança de base da Metafísica, assevera que a história da Metafísica iniciada com Tales de Mileto, ao longo do seu desenvolvimento limitou-se apenas a propor diferentes matérias como base da Metafísica, sem jamais questionar a possibilidade de outra base e que frente às descobertas da ciência contemporânea não é toda a Metafísica que perde sentido e razão de ser, mas apenas essa Metafísica de base material e propõe a possibilidade de se retomar a Metafísica em bases relacionais. Para o autor, O mundo precisa de Filosofia, a Filosofia carece de uma nova base metafísica e uma Metafísica em novas bases exige a coragem de ousar, não inconsequentemente, não em discursos edificantes, não em lampejos de genialidade, não em frases midiáticas, mas em diálogo com os outros saberes e a realidade por eles revelada, desvelada; uma Metafísica que seja capaz de apreender e expor em seu lógos a realidade dos laboratórios de nanotecnologia, dos telescópios (como o Hubble e outros), das redes sociais que grassam na internet, do pensamento holográfico e seus fractais, em fim, de tudo o que constitui a nossa realidade efetiva contemporânea. Em conclusão, metafísica numa nova base que possa nos levar além do feminino e do masculino, e contribuir para realizar nosso potencial como espíritos vivendo uma experiência humana.