Quatro teses sobre a impossibilidade de fundamentação do conhecimento (sobre o mundo)

Autores

  • Lilia Palmeira Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v14i1.6252

Palavras-chave:

Filosofia, Epistemologia, Fundamentação última do conhecimento

Resumo

A pergunta pelo mundo (pelo que existe) nasce antes da Filosofia e esta não é, portanto, a única fonte de respostas para a questão do conhecimento sobre a realidade. Explicações míticas e religiosas, por exemplo, buscam explicar o mundo de modo diverso. Cabe, pois, a pergunta: seria alguma dessas respostas superior a outras? Para que um conhecimento fosse considerado indiscutivelmente superior aos demais haver-se-ia, pensa-se, de se poder justificá-lo, de se poder fundamentá-lo ultimamente. O presente artigo visa demonstrar, por meio de quatro teses independentes (Lógica, Ontológica, Epistemológica e Linguística), que é impossível um conhecimento ultimamente fundamentado e busca extrair disso alguma consequência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALBERT, Hans. Tratado da razão crítica. Coleção Biblioteca Tempo Universi-tário. Edições Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro, 1976.

BETT, Richard. “Pyrrho”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Winter 2014 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <http://plato.stanford.edu /ar-chives/win2014/ entries/pyrrho/>.

da COSTA, Newton. O ambiente matemático no século XIX e a lógica do século XX. In: Évora, F. (Org.). Século XIX: o nascimento da ciência contem-porânea. Campinas: Universidade Estadual de Campinas – CLE. (Coleção CLE, v.11, p. 59-65.), 1992.

FREGE, Gottlob. Lógica e filosofia da linguagem. seleção, introdução, tra-dução, e notas de Paulo Alcoforado.. – 2ed. amp. e rev. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

HAACK, Susan. Filosofia das lógicas. São Paulo: Editora UNESP, 1998.

HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Coleção Pensadores. Editora Abril Cultural, São Paulo, 1973.

KENNY, Anthony. História concisa da filosofia ocidental. Trad. Desidério Murcho. Temas e Debates: Lisboa, 1999.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas; tradução Beatriz Vianna Doeira e Nelson. Boeira. - 9. ed. - São Paulo: Perspectiva, 2009.

POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2007.

RUSSELL, Bertand. Introdução à filosofia matemática. Rio, Zahar, 1974.

TEOREMAS DA INCOMPLETUDE DE GÖDEL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopé-dia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2016. Disponível em: <https://pt.wiki-pedia.org/w/index.php?title=Teoremas_da_incompletude_de_G%C3%B-6del&oldid=45668143>. Acesso em: 3 out. 2016.UEBEL, Thomas. “Vienna Circle”, The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Spring 2016 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL = <http://plato.stanford.edu/archives /spr2016/entries/vienna-circle/>.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus logico-philosophicus. São Paulo, Comp. Ed. Nacional, 1968.

Downloads

Publicado

2021-07-16

Como Citar

PALMEIRA PINHEIRO, L. . Quatro teses sobre a impossibilidade de fundamentação do conhecimento (sobre o mundo). Kalagatos , [S. l.], v. 14, n. 1, p. 105–116, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v14i1.6252. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6252. Acesso em: 4 maio. 2024.