Natureza e deliberação em Aristóteles:

Uma aproximação em diálogo com Pierre Aubenque

Autores

  • José Edmar Lima Filho
  • Eduardo Ferreira Chagas

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v14i1.6248

Palavras-chave:

Natureza e contingência em Aristóteles, Ontologia da contingência em Aristóteles, Natureza, Deliberação e Política em Aristóteles

Resumo

O presente artigo versa sobre uma possível interpretação da natureza em Aristóteles que corresponda à exigência da viabilidade da deliberação para a ação humana, ou seja, sobre o problema da articulação da natureza com a contingência como seu momento interno. Para isso, propõe-se a visualização de um percurso teórico que apresenta brevemente o conceito de natureza desde a Física aristotélica até a interpretação da possibilidade de uma ontologia da contingência no pensamento do Estagirita, o que é realizado com base na hipótese interpretativade Pierre Aubenque. A consequência da defesa do estabelecimento de um lugar para a indeterminação e a imprevisibilidade, características da ação humana, fortalece a concepção de deliberação e demonstra a importância deste conceito para a política em Aristóteles, algo que justifica a relevância da presente proposta de trabalho.

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Publicado

2021-07-16

Como Citar

EDMAR LIMA FILHO, J.; FERREIRA CHAGAS, E. Natureza e deliberação em Aristóteles:: Uma aproximação em diálogo com Pierre Aubenque. Kalagatos , [S. l.], v. 14, n. 1, p. 67–80, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v14i1.6248. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6248. Acesso em: 5 nov. 2024.