O meditar como mergulho no silêncio abissal:
REFLEXÕES SOBRE O HABITAR E O CUIDAR NA CARTA SOBRE O HUMANISMO DE HEIDEGGER
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v11i21.6104Palavras-chave:
Pensar, Meditar, Habitar, Ser, HeideggerResumo
O presente artigo trata da questão do pensar em sua interação com o meditar e o habitar nos cuidados com o humano em sua consumação da plenitude do ser que se encontra em sua essência. A investigação parte da Carta sobre o Humanism e recorre a outras obras importantes de Heidegger e de alguns importantes comentadores para esclarecer a discussão. O meditar em Heidegger assume um papel preponderante como abertura para o mistério e começo de tomada de uma posição de autenticidade na busca do sentido do ser do homem. Este tema está presente em muitas obras de Heidegger e falar sobre o meditar já é um desafio que nos remete ao pensamento introspectivo sobre sua importância em nossa própria vida. Se dedicar à meditação é como o filosofar que não se presta a qualquer utilidade prática. Neste meditar liberto o homem pode atender ao “apelo silencioso do ser,” para assim poder consumar o caminho que a linguagem lhe reserva, e evitar o seu desvio ao esquecimento desta tarefa de pensar a essência do seu Ser.