O meditar como mergulho no silêncio abissal:

REFLEXÕES SOBRE O HABITAR E O CUIDAR NA CARTA SOBRE O HUMANISMO DE HEIDEGGER

Autores

  • Francisco Ramos Neves

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v11i21.6104

Palavras-chave:

Pensar, Meditar, Habitar, Ser, Heidegger

Resumo

O presente artigo trata da questão do pensar em sua interação com o meditar e o habitar nos cuidados com o humano em sua consumação da plenitude do ser que se encontra em sua essência. A investigação parte da Carta sobre o Humanism e recorre a outras obras importantes de Heidegger e de alguns importantes comentadores para esclarecer a discussão. O meditar em Heidegger assume um papel preponderante como abertura para o mistério e começo de tomada de uma posição de autenticidade na busca do sentido do ser do homem. Este tema está presente em muitas obras de Heidegger e falar sobre o meditar já é um desafio que nos remete ao pensamento introspectivo sobre sua importância em nossa própria vida. Se dedicar à meditação é como o filosofar que não se presta a qualquer utilidade prática. Neste meditar liberto o homem pode atender ao “apelo silencioso do ser,” para assim poder consumar o caminho que a linguagem lhe reserva, e evitar o seu desvio ao esquecimento desta tarefa de pensar a essência do seu Ser.

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Publicado

2021-07-14

Como Citar

RAMOS NEVES, F. . O meditar como mergulho no silêncio abissal:: REFLEXÕES SOBRE O HABITAR E O CUIDAR NA CARTA SOBRE O HUMANISMO DE HEIDEGGER. Kalagatos , [S. l.], v. 11, n. 21, p. 245–268, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v11i21.6104. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6104. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos