Uma leitura possível da teoria do romance:
A subversão em face do presente e a negação da ressurreição do helenismo
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v6i12.5949Palavras-chave:
Teoria do romance, Romance, Epopéia, jovem Lukács, HegelResumo
O presente trabalho tem como foco a discussão em torno do adjetivo romântico imputado ao Lukács da Teoria do romance por Michel Löwy. Para tanto, recorro às divergências e convergências da leitura do jovem Lukács com Hegel, no tocante as formas da grande épica e sobre o solo histórico que dá vida à epopéia e ao romance. Se de um lado Lukács assume de Hegel as categorias estéticas, por outro, se afasta da concepção positiva da sociedade moderna do autor da filosofia do direito. Por fim, retorno ao adjetivo romântico e suas determinações para daí refutar a nostalgia romântica de Lukács em relação à epopéia, atribuída por Löwy.