Do dever-ser à conciliação entre liberdade e necessidade em Agostinho e padre Antonio Vieira:

A significação prática do uso da razão

Autores

  • Leonardo Almada

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v5i10.5910

Palavras-chave:

Dever-ser, Inteligência, Liberdade, Necessidade, Vontade

Resumo

Nesse artigo, queremos demonstrar que Agostinho pode ser considerado o fundador de uma tradição que institui a ideia de que o conhecimento de si enquanto espírito é
condição de possibilidade de o indivíduo transformar-se em princípio de ação e de realizar atos livres. Com esse intuito, queremos comprovar, mais precisamente, que a doutrina de Agostinho do dever ultrapassa os limites de sua condicionalidade histórica e constitui o eixo central em torno do qual se erige a filosofia brasileira. Decerto, esta é a razão pela qual o relacionaremos, em função do problema, com a perspectiva de Padre Antonio Vieira, o qual, conquanto não seja propriamente um filósofo, definiu as bases que nos propiciam a possibilidade de se verificar uma identidade filosófica no Brasil. Vieira chama a atenção para a exigência de superação do modo do ser natural em vista do modo do ser moral, afirmando a necessidade de o indivíduo identificar-se em função do dever, o que o eleva à condição de fonte de referência quanto à concepção do dever-ser na filosofia brasileira.

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Publicado

2021-07-09

Como Citar

ALMADA , L. . . Do dever-ser à conciliação entre liberdade e necessidade em Agostinho e padre Antonio Vieira:: A significação prática do uso da razão. Kalagatos , [S. l.], v. 5, n. 10, p. 83–110, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v5i10.5910. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5910. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos