Teoria da percepção segundo Aristóteles

Autores

  • Juliana Aggio

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v4i8.5856

Palavras-chave:

Alma, Conhecimento, Corpo, Objeto Sensível, Percepção

Resumo

O texto examina a relação entre conhecimento e percepção segundo Protágoras, Platão e Aristóteles, com o objetivo de mostrar o que é a percepção segundo o paradigma sofístico e o platônico e, por fim, qual é o lugar da tese aristotélica sobre a percepção diante desses dois paradigmas. Como resultado da investigação, temos que, para Aristóteles, diferentemente de Protágoras, a sensação não é responsável por todos os julgamentos, nem por discriminar todos objetos cognoscíveis; também para Aristóteles
e diferentemente de Platão, o extremo oposto não é verdadeiro, a saber, que a sensação não discrimina seus próprios objetos. O texto, deste modo, pretende elucidar como o ser é conhecido pela percepção segundo Aristóteles, tratando assim de um ponto
extremamente controverso, a saber: como a sensação discrimina seus próprios objetos sem a intervenção do pensamento, se tal discriminação resume-se apenas em processos fisiológicos ou é também uma atividade da alma e, se é também uma
atividade da alma, em que sentido a alteração física ocorrida no corpo, conjuntamente com uma certa atividade da alma, constituem a percepção.

 

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Publicado

2021-07-07

Como Citar

AGGIO, J. Teoria da percepção segundo Aristóteles. Kalagatos , [S. l.], v. 4, n. 8, p. 129–142, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v4i8.5856. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5856. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos