O livre-arbítrio na filosofia de Spinoza e o percalço com o estoicismo

Autores

  • Bruno Alonso Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.52521/conatus.v16i27.13318

Palavras-chave:

Spinoza. Livre-arbítrio. Ética. Metafísica. Estoicismo.

Resumo

A disposição dos homens na natureza é um tema fulcral para a filosofia de Spinoza. A Ética constrói uma visão totalizante da natureza, de uma unidade indissolúvel, a substância una que coincide com o próprio Deus. Os homens são partes da natureza, entrepostos em um arranjo de coisas que dirime o livre-arbítrio. Entretanto, o panteísmo metafísico de Spinoza revela uma peculiar afinidade com a física dos estoicos. Nesse sentido, é oportuno apurar a relação de Spinoza com o estoicismo, um ingrediente elementar, que permite explorar as fronteiras e o alcance da liberdade dos homens. O presente artigo realiza um estudo aprofundado da Ética de Spinoza para, em suma, confrontar os diversos pontos de sintonia e atrito entre a sua filosofia e o estoicismo.

Biografia do Autor

Bruno Alonso, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PFI) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutorando em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Arquivos adicionais

Publicado

28-01-2025

Como Citar

Alonso, B. (2025). O livre-arbítrio na filosofia de Spinoza e o percalço com o estoicismo. Revista Conatus - Filosofia De Spinoza (ISSN 1981-7509), 16(27), 45–53. https://doi.org/10.52521/conatus.v16i27.13318