USO DE GEMA DE OVO EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES NA CONGELAÇÃO ESPERMÁTICA DE PROCHILODUS BREVIS E SUA INFLUÊNCIA EM PARÂMETROS CINÉTICOS

Resumo

Prochilodus brevis é uma espécie de peixe com importante papel ecológico e econômico. Portanto, sua criação em cativeiro, juntamente com a criopreservação do sêmen, surge como uma alternativa para melhorar sua disponibilidade. Para realizar a criopreservação de espermatozóides com resultados de qualidade, é necessário desenvolver estudos sobre a composição dos criomeios, como os crioprotetores não permeáveis. O objetivo do estudo foi testar a eficácia de dois crioprotetores não permeáveis nos parâmetros cinéticos pós-descongelamento do esperma de Prochilodus brevis. Vinte machos maduros reprodutivos de P. brevis foram selecionados e induzidos ao esperma com extrato de hipófise de carpa. O esperma foi coletado e cinco pools foram feitos. Os pools foram diluídos em glicose 5% e DMSO 10% adicionado ou não com três diferentes concentrações de gema de ovo (5; 10 ou 12%). As amostras foram colocadas em palhetas francesas, congeladas em dry shipper e armazenadas em nitrogênio líquido. Após o descongelamento, foram realizadas as análises cinéticas de espermatozoides assistidos por computador (CASA). Não houve diferenças significativas entre a motilidade total do controle (60,48%) e tratamentos (49,0; 47,8 e 51,68%, respectivamente). Os demais parâmetros cinéticos também não apresentaram diferença estatística. Assim, não há necessidade de usar gema de ovo no congelamento de esperma de P. brevis quando se usa um diluidor de glicose e DMSO.