O GAROTO E A QUESTÃO

REFLEXÕES SOBRE O PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM UMA AULA DE HISTÓRIA

Autores

  • Thaís Cardozo Favarin UDESC

Palavras-chave:

Preconceito Linguístico, Ensino de História, Pedagogia dos Meios

Resumo

“Professora, como eu faço para não falar assim feio que nem pobre e falar, assim, bonito que nem rico?” Esta questão partiu de um estudante do 8o ano do Ensino Fundamental em uma aula de História ministrada, em 2011, por mim e outros três colegas da graduação. O desconforto do garoto surgiu enquanto desempenhava o papel de ‘voz autorizada’ sobre a Segunda Guerra Mundial em um telejornal ‘futurístico’ desenvolvido pelos próprios estudantes, tarefa esta que delegamos a eles como forma de avaliar a compreensão daquele conteúdo. Este texto aborda as possibilidades de reflexão, despertar de consciência e empoderamento que os exercícios os quais simulam e estimulam o agir nos espaços públicos podem gerar nos estudantes durante as aulas de História. Também evidencia o modo pelo qual o preconceito linguístico pode criar barreiras entre os sujeitos e o conhecimento.

Biografia do Autor

Thaís Cardozo Favarin, UDESC

Graduada em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), onde atualmente é discente de mestrado no Programa de Pós Graduação em História.

E-mail thaiscfavarin@gmail.com.

Publicado

2022-01-27

Como Citar

FAVARIN, T. C. . O GAROTO E A QUESTÃO: REFLEXÕES SOBRE O PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM UMA AULA DE HISTÓRIA. Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s), [S. l.], v. 6, n. 11, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/7737. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

EXPERIÊNCIA DE ENSINO