O PALÁCIO MONROE E AS TRINCHEIRAS DA MEMÓRIA

Autores

  • Daniel Levy de Alvarenga UAL / UNIRIO / PUC-Rio

Palavras-chave:

Palácio Monroe, Patrimônio Cultural Edificado, Demolição, Políticas de Memória e de Esquecimento

Resumo

O patrimônio cultural arquitetônico pode ser pensado como um suporte da memória social, ou seja, um estímulo externo que ajuda a relembrar certos aspectos da memória coletiva. Neste sentido, a demolição do Palácio Monroe, prédio que abrigou o Senado Federal até a mudança da capital para Brasília, serve como um bom exemplo para o debate a respeito da construção da memória e do esquecimento social. Análise da centralidade política do Rio de Janeiro, consubstanciada na sua importância histórica, bem como pelo fato da existência de uma representação do Senado Federal no Palácio Monroe. Estratégias utilizadas pelo governo militar para minimizar o papel do Rio de Janeiro como centro da nacionalidade, inserindo a demolição do Monroe neste contexto, como parte de uma política intencional de esquecimento simbólico.

Biografia do Autor

Daniel Levy de Alvarenga, UAL / UNIRIO / PUC-Rio

Doutorando em Ciências Jurídicas Políticas pela Universidade Autônoma de Lisboa (UAL). Mestre em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), linha de pesquisa "Patrimônio, Ensino de História e Historiografia". Graduado em direito e em história pela PUC-Rio.

Email: dalealva@gmail.com

Publicado

2022-01-30

Como Citar

ALVARENGA, D. L. de. O PALÁCIO MONROE E AS TRINCHEIRAS DA MEMÓRIA. Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s), [S. l.], v. 7, n. 14, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/7717. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS