A LITURGIA DA BOA MORTE
REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS FÚNEBRES NOS TESTAMENTOS DA FREGUESIA DE PIRAÍ, RJ (1830-1850)
Palavras-chave:
Manuais da Boa Morte, Práticas e Representações, Igreja Católica, Testamentos, PiraíResumo
A morte no Ocidente católico foi, por longo período, um monopólio da Igreja, que dela se apropriava como um instrumento pedagógico da fé cristã. Essa pedagogia do medo disciplinava as sensibilidades e as práticas fúnebres; por meio do “bem morrer”, ensinava-se o “bem viver” ao cristão. Nesse contexto, textos do direito canônico além dos chamados “manuais da boa morte” elegeram os testamentos como instrumentos privilegiados na representação da morte cristã. De meros mecanismos de transmissão de herança, os testamentos se transformavam em aparelhos para a salvação da alma. Este trabalho pretende analisar a permanência do caráter salvífico nos testamentos de meados do século XIX, tomando como estudo de caso a Freguesia de Piraí, no Vale do Paraíba Fluminense.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Aguiomar Rodrigues Bruno, Geovani Dias Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.