A LITURGIA DA BOA MORTE

REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS FÚNEBRES NOS TESTAMENTOS DA FREGUESIA DE PIRAÍ, RJ (1830-1850)

Autores

  • Aguiomar Rodrigues Bruno UNIRIO
  • Geovani Dias Pereira UFF

Palavras-chave:

Manuais da Boa Morte, Práticas e Representações, Igreja Católica, Testamentos, Piraí

Resumo

A morte no Ocidente católico foi, por longo período, um monopólio da Igreja, que dela se apropriava como um instrumento pedagógico da fé cristã. Essa pedagogia do medo disciplinava as sensibilidades e as práticas fúnebres; por meio do “bem morrer”, ensinava-se o “bem viver” ao cristão. Nesse contexto, textos do direito canônico além dos chamados “manuais da boa morte” elegeram os testamentos como instrumentos privilegiados na representação da morte cristã. De meros mecanismos de transmissão de herança, os testamentos se transformavam em aparelhos para a salvação da alma. Este trabalho pretende analisar a permanência do caráter salvífico nos testamentos de meados do século XIX, tomando como estudo de caso a Freguesia de Piraí, no Vale do Paraíba Fluminense.

Biografia do Autor

Aguiomar Rodrigues Bruno, UNIRIO

Doutorando em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Geovani Dias Pereira, UFF

Especialista em História Moderna pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Email: geovani.dias@ymail.com

Publicado

2022-01-14

Como Citar

BRUNO, A. R. .; PEREIRA, G. D. . A LITURGIA DA BOA MORTE: REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS FÚNEBRES NOS TESTAMENTOS DA FREGUESIA DE PIRAÍ, RJ (1830-1850). Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s), [S. l.], v. 4, n. 06, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/7625. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS