O CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA NO SERTÃO CEARENSE: RITUAIS E REPRESENTAÇÕES DE MAÇONS, ARTISTAS E PROLETÁRIOS

Autores/as

  • Marcos José Diniz Silva UECE

Palabras clave:

Independência do Brasil, Quixadá, rituais, representações, trabalhadores

Resumen

ENVIADO: 03/08/2020

APROVADO: 20/10/2020

O artigo trata dos festejos do Centenário da Independência do Brasil, em setembro de 1922, promovido pelo “Comitê do Centenário”, da associação de trabalhadores Aliança Artística e Proletária de Quixadá, fundada em junho de 1921. A entidade, de caráter para-maçônico, não apenas organiza uma semana de festejos relativos à semana da pátria e ao Centenário, como tem, como ponto alto, a inauguração de um Monumento ao Trabalho, simbolizado pelo ferreiro em ação, numa praça pública da cidade. Desenvolve-se, em toda a programação, tendo os membros da Aliança como protagonistas, um trabalho de ritualização e de difusão de representações do trabalho, da moral, do civismo e da ordem social, no sentido de legitimar social e politicamente a nova entidade perante a sociedade local, num contexto de exacerbação das lutas operárias no país.

Publicado

2021-01-23