Les fleuves aux frontières du Brésil
DOI :
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2022.12.29.8344Mots-clés :
géopolitique, fleuves, frontières, BrésilRésumé
Au cours de l’histoire, les fleuves ont eu différentes significations et utilisations, allant de l’utilisation de l’eau pour étancher la soif à l’irrigation, la navigation ou le transport de personnes et de marchandises. En plus de ces divers usages, les fleuves ont servi de support pour définir les frontières entre les États nationaux. Leur importance géopolitique survient lorsqu’ils traversent des États nationaux ou lorsqu’ils contrôlent la source ou l’embouchure, nécessitant des accords et des traités pour leur utilisation. Après l’identification des fleuves frontaliers, la démarche suivante de cette étude consistait à analyser la densité de son cours, la localisation de la source et de l’embouchure, les usages les plus fréquents et le rôle de la Marine dans la défense et la sécurité de la navigation. Enfin, cet article aborde les fleuves d’un point de vue géopolitique, en soulignant les nombreux aspects particuliers de certains fleuves qui se trouvent aux frontières entre le Brésil et d’autres pays et comment ils ont joué un rôle dans le processus de délimitation des frontières brésiliennes.
Téléchargements
Références
Alvarado, R., & Reboratti, C. (2006). Géopolitique de papier: usines de cellulose et conflit environnemental dans le Cône Sud. Hérodote, 123, 133-148.
Arruda, I. (2014). A primeira empresa de navegação regular a vapor em Mato Grosso: a Companhia de Navegação do Alto Paraguai (1858-1864). In Anais do 12o Encontro da Associação Nacional de História. Aquidauana, MS. http://www.encontro.ms.anpuh.org/resources/anais/38/1411232726_ARQUIVO_Trabalhocompleto-Anpuh.pdf
Carneiro, C., Filho. (2013). Processo de transfronteirização na Bacia do Prata: a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Carneiro, D. (2009). Morfodinâmica fluvial do Rio Solimões, trecho Tabatinga a Benjamin Constant-AM e suas implicações para o ordenamento territorial (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
Chamorro, J. (2009). A modernização da Hidrovia do Paraguai e as transformações no espaço regional: o caso da microrregião geográfica do Baixo Pantanal (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS.
Claval, P. (2010). O papel dos rios internacionais no diálogo regional: os casos do Reno e do Saint-Laurent. In A. Nuñes, M. M. Padoin, & T. C. M. Oliveira, Dilemas e diálogos platinos (pp. 39-58). Ed. UFGD.
Costa, W. M. (1991). Geografia política e geopolítica: discursos sobre o território e o poder. Edusp.
Febvre, L. (2000). O Reno: história, mitos e realidades. Civilização Brasileira.
Faixa de Fronteira: Programa de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira. (2009). Brasília, DF. https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/publicacoes/cartilha-faixa-de-fronteira.pdf
Ferreira, C. (2017). Os hidroconflitos e a hidrodiplomacia na gestão das bacias hidrográficas internacionais. O caso Ibérico. In Anais do 17o Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Campinas, SP. https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/2608
Foucher, M. (1991). Fronts et frontières. Fayard.
Machado, S. M., & Vela, J. M. (2011). Apontamentos acerca da discussão sobre a introdução das empresas de celulose nos pampas gaúchos: para onde vai a fronteira Sant’ana do Livramento e Rivera. Revista Geográfica de América Central, 47e(2). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2398/2294
Martin, A. (1997). Fronteiras e nações. Contexto.
Mello, L. I. (1997). A geopolítica do Brasil e a Bacia do Prata. EDUA.
Nogueira, R. J. B. (1999). Amazonas: um estado ribeirinho. EDUA.
Nogueira, R. J. B. (2007). A divisão da monstruosidade geográfica. EDUA.
Oliveira, T., Neto, Nogueira, R. J. B., Rafael, C. E. S. S., & Santos, Y. Y. (2020). As dinâmicas de transportes na fronteira Brasil-Bolívia: Guajará Mirim-Guayaramerín. Revista Transporte y Territorio, 22, 345-366.
Primeira Comissão Brasileira Demarcadora de Limites. (n.d.). Fronteira Brasil-França (Arquivo Histórico e Cartográfico). http://pcdl.itamaraty.gov.br/pt-br/franca.xml
Queiroz, P. (2017). O livre comércio entre Matogrosso e o Paraguai (1872-1898). In Anais do 12o Congresso Brasileiro de História Econômica. Niterói, RJ. http://www.abphe.org.br/uploads/ABPHE%202017/35%20O%20livre%20com%C3%A9rcio%20entre%20Matogrosso%20e%20o%20Paraguai%20(1872-1898).pdf
Raffestin, C. (1993). Por uma geografia do poder. Ática.
Ribeiro, W. C. (2016, 2-7 de mayo). Uso compartilhado da água transfronteiriça na Bacia do Prata: utopia ou realidade? In Anales del 14o Coloquio Internacional de Geocrítica. Barcelona, España. https://www.scielo.br/j/asoc/a/NGQKMTM6wD89VNWQKVfXNgz/?lang=pt&format=pdf
Richard, B. (2020). Les eaux transfrontalières fédératrices d’une hydro-diplomatie environnementale? Analyse comparée du Danube et du Jourdain. VertigO: Revue Electronique en Sciences de l’Environnement, 20(3), 1-30.
Rodrigues, L. (1947). Geopolítica do Brasil. Biblioteca Militar.
Romani, C. (2013). Aqui começa o Brasil. Multifoco.
Schroeter, F. (1992). Le système de délimitation dans les fleuves internationaux. Annuaire Français de Droit International, 38, 948-982.
Silva, G. (2013). A cooperação transfronteiriça entre Brasil e França: ensaios e expectativas neste século XXI (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.
Silva, L. (2018). As condições espaço-temporais das fronteiras dos Estados. Geosul, 33(68), 313-334.
Souza, D. (2016). Desenvolvimento da faixa de fronteira do extremo norte de Roraima. Área de Livre Comércio de Bonfim e Lethem (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR.
Suertegaray, D. M. A., & Oliveira, M. G. (2018). Arenização, areais e políticas de ordenamento territorial. Cadernos de Geografia, 38, 69-79.
Venturi, L. A. B. (2016). Água no Oriente Médio: o fluxo da paz. Sarandi.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
