Racisme institutionnel:
une analyse de la composition du Ministère Public de l’État du Ceará
DOI :
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2024.14.33.15129Mots-clés :
racisme institutionnel, ministère public, profil racialRésumé
Cet article analyse l’importance de la mise en œuvre d’une politique de quotas raciaux au sein du Ministère Public de l’État du Ceará (Ministério Público do Estado Ceará [MPCE]). Les cadres théoriques comprennent l’histoire de l’esclavage au Brésil et les concepts de race, de racisme et de blancheur. L’analyse des documents et la collecte de données quantitatives sur la race ont été utilisées dans le MPCE. En analysant le profil constitutionnel du Ministère Public (MP), il devient évident que l’institution est immergée, institutionnellement et socialement, dans un environnement anti-noir, ce qui affaiblit l’exercice de ses attributions constitutionnels. Il est clair que cette institution privilégie toujours la population blanche, réduisant au silence la population noire et perpétuant les inégalités sociales. Elle n’est donc pas à l’abri du racisme et, en tant qu’espace de pouvoir, reproduit le modèle d’inégalité raciale qui imprègne toute notre société.
Téléchargements
Références
Almeida, S. L. (2021). Racismo estrutural. Jandaíra.
Bento, M. A. S. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
Cardoso, L. (2008). O branco “invisível”: um estudo sobre a emergência da branquitude nas pesquisas sobre as relações raciais no Brasil (Período: 1957-2007) (Dissertação de Mestrado). Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
Cardoso, L. (2017). A branquitude acrítica revisitada e as críticas. In T. Müller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil (pp. 33-52). Appris.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Fanon, F. (2020). Pele negra, máscaras brancas. Ubu.
Freyre, G. (2003). Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Global.
Gomes, L. (2022). Escravidão: da independência do Brasil à Lei Áurea (Vol. 3). Globo Livros.
Guimarães, A. S. A. (1999). Racismo e anti-racismo no Brasil. Ed. 34.
Hasenbalg, C. (2005). Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Ed. UFMG.
Jaccoud, L., & Beghin, N. (2002). Desigualdades raciais no Brasil: um balanço da intervenção governamental. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
King, M. L., Jr. (1962, August 5). The case against ‘tokenism.’ The New York Times. https://www.nytimes.com/1962/08/05/archives/the-case-against-tokenism-the-current-notion-that-token--ntegration.html
Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. (2010). Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis ns. 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/ lei/l12288.htm
Moreira, A. J. (2017). O que é discriminação? Letramento.
Nogueira, O. (2007). Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Tempo Social, 19(1), 287-308.
Rios, R. R. (2008). Direito da antidiscriminação. Livraria do Advogado.
Santos, B. S., & Meneses, M. P. (Orgs.). (2009). Epistemologias do sul. Almedina.
Santos, H. (2018). A busca de um caminho para o Brasil: A trilha do círculo vicioso. Ed. Senac.
Schucman, L. V., & Mantovani, R. (2023, 29 de março). Ausência de leis racistas não invalida conceito de racismo estrutural. Folha de S. Paulo. https://Www1.Folha.Uol.Com.Br/Ilustrissima/2023/03/Ausencia-De-Leis-Racistas-No-Brasil-Nao-Invalida-Conceito-De-Racismo-Estrutural.Shtml
SCHUCMAN, Lia Vainer; GONCALVES, Monica Mendes. Raça e subjetividade: do campo social ao clínico. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro, v. 72, n. spe, p. 109-123, 2020. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672020000300009&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 10 mar. 2024. https://doi.org/10.36482/1809-5267.arbp2020v72s1p.109-123.
SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado em Psicologia Social) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/T.47.2012.tde-21052012-154521. Acesso em: 2025-03-10.
Sodré, M. (2023). O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Vozes. Livro eletrônico.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Conhecer: debate entre o público e o privado 2025

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

