Porqué es necesario hablar de municipios y de geografía política
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2022.12.29.8345Palabras clave:
municipio, división municipal, escala local, geografía políticaResumen
El problema de los recortes espaciales es recurrente en Geografía y tales recortes, como otros temas fundantes de la asignatura, nunca salen de la agenda, cualesquiera que sean los nuevos caminos y los nuevos enfoques
que guían su investigación y análisis. Este artículo retoma y avanza la discusión sobre el recorte municipal como
espacio de vida de la sociedad y como escala privilegiada de la gestión pública y la representación política, es decir, como lugar del voto y de estrategias para obtenerlo. Se parte del supuesto de que la identificación
de características y diferencias en la red municipal permite un mayor conocimiento sobre los vínculos entre
el espacio, el voto y la gestión del territorio por parte de la sociedad. En primer lugar, hemos realizado un
levantamiento bibliográfico de los últimos siete años de publicación de revistas de Geografía clasificadas en el
estrato A del sistema Qualis de la Coordinación de Perfeccionamiento del Personal de Educación Superior de Brasil (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior [CAPES]), para comprender cómo el municipio ha sido o no discutido como objeto de análisis por los geógrafos. Luego de la discusión teórica del proceso de emancipación municipal, reflexionamos, a partir de datos secundarios, sobre el papel del municipio en la estructura federativa y en la representación política.
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