Gravidez na adolescência
será realmente um problema?
Palabras clave:
Adolescência. Gravidez precoce. Saúde pública.Resumen
O estudo objetivou compreender como as adolescentes vivenciam a gravidez precoce. Os índices de gravidez na adolescência têm aumentado consideravelmente nas últimas décadas e a faixa etária é de mulheres cada vez mais jovens, configurando um problema de Saúde Pública. Contudo, não é um problema da sociedade contemporânea, uma vez que, em todas as épocas, as mulheres engravidaram na adolescência. Relaciona-se a gravidez na adolescência tanto à probabilidade de aumento das intercorrências clínicas quanto aos índices maiores de prematuridade, mortalidade neonatal, baixo peso de recém-nascidos entre outras consequências. Entretanto, não se pode dizer que toda gravidez é indesejada ou de alto risco quando acontece na adolescência. Para adolescentes das camadas menos favorecidas, a gravidez é o único meio de serem reconhecidas e valorizadas socialmente, de terem uma identidade social. A pesquisa teve como base estudos bibliográficos, qualitativos, técnica de entrevista, com caráter descritivo e pesquisa empírica, sendo relacionadas sobrea temática, onde foi possível constar conceitos, estudos sobre a fase da adolescência, suas implicações sociais como também as estatísticas relativas ao número de adolescentes grávidas. Pautando-se nos estudos realizados e com a entrevista com as duas adolescentes, percebeu-se que a falta de educação sexual contínua em escolas, as necessidades de diálogo entre a família e o uso errôneo de métodos contraceptivos ocasionam a gravidez precoce. Para tanto, faz-se necessária uma participação mais ativa da educação e da família para com os adolescentes, pois essa respectiva fase, que se encontra entre a infância e a fase adulta do ser humano é repleta de diversidades e mudanças nos aspectos fisiológicos, social, comportamental e psicológico.
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