Suicídio, desigualdades e migração em Roraima:

correlação a partir de um “rosto”

Autores

  • Rosana Maria Luz Fernandes Mestranda em Sociedade e Fronteiras – UFRR
  • Eliane Silvia Costa Doutora em Psicologia – USP e Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras da Universidade Federal de Roraima - UFRR

DOI:

https://doi.org/10.32335/2238-0426.2018.8.21.1121

Palavras-chave:

Violência, Intrasubjetivo, Intersubjetivo, Fatores macroestruturais

Resumo

O suicídio é um fenômeno que tem sido estudado por diferentes teóricos. Dentre os clássicos se destacam Karl Marx, Émile Durkheim e Sigmund Freud. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking de suicídio. Roraima, um dos estados com maior índice de suicídio do país, também apresenta a maior taxa de violência contra mulheres e, desde sua criação, é marcado por processos migratórios. Neste artigo, a partir do referencial teórico-metodológico do materialismo histórico dialético e da psicanálise e recorrendo a um relato de caso clínico (que dá um “rosto” aos conceitos e aos dados estatísticos), estabelecemos como hipótese teórica a correlação entre desigualdades políticas, processos migratórios e o fenômeno do suicídio. Consideramos, pois, a possibilidade da existência de nexos entre fatores macroestruturais, intersubjetivos e intrasubjetivos e o fato de um sujeito procurar a morte como estratégia para enfrentar dilemas vividos.

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Publicado

2018-08-06

Como Citar

Fernandes, R. M. L., & Costa, E. S. (2018). Suicídio, desigualdades e migração em Roraima:: correlação a partir de um “rosto”. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 8(21), 98–116. https://doi.org/10.32335/2238-0426.2018.8.21.1121

Edição

Seção

Artigos