Políticas Públicas para o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade

Autores

  • Marcelo Franco e Souza
  • Marinina Gruska Benevides Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará - UFC e Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas (PPGPP) da UECE https://orcid.org/0000-0002-5656-365X

Palavras-chave:

tdah, inclusão, políticas públicas

Resumo

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos diagnósticos que vem ganhando importância e destaque na prática clínica, psicológica e médica, sobre tudo em crianças e adolescentes. Se caracteriza por níveis inadequados de atenção, levando a distúrbios motores, perceptivos, cognitivos e comportamentais. De epidemiologia crescente (prevalência entre 3% e 6% em todo o mundo e no Brasil) e etiologia complexa (multifatorial, combinando componentes biológicos e sociais). Apesar de ser considerado por muitos como transtorno do neurodesenvolvimento, de origem biológica, há uma discussão crescente sobre seus aspectos simbólicos, intersubjetivos e sociais. Buscamos nesse artigo discutir os achados acerca do TDAH e sobre as políticas públicas de inclusão que se desenvolveram até chegar às que incluem os transtornos do neurodesenvolvimento nos quais se incluem o TDAH. Unir a luta dos movimentos sociais pela inclusão aos conhecimentos científicos acerca do transtorno é fundamental para um bom planejamento e a boa prática das políticas que de fato respondam à necessidade dos que sofrem e não apenas reproduza a ideia de política vertical.

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Publicado

2015-05-04

Como Citar

Souza, M. F. e, & Benevides, M. G. (2015). Políticas Públicas para o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 5(14), 48–69. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/article/view/1351

Edição

Seção

Artigos