Em movimento:
relato de uma experiência coletiva de resistência à violência no Ceará
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2019.9.22.1022Palavras-chave:
Violência, Adolescentes, Jovens, Homicídios, MobilizaçãoResumo
Este artigo se propõe a socializar a história do Movimento Cada Vida Importa: A Universidade na Prevenção e no Enfrentamento da Violência no Ceará (MCVI) em seu primeiro ano de atividades. Inicialmente, abordam-se as condições de surgimento e os princípios básicos do MCVI. Em seguida, contextualiza-se o cenário de violência no Estado do Ceará em 2018, com dados críticos e interrogações sobre suas novas manifestações – como o aumento vertiginoso de homicídios de meninas. A ausculta de contextos e a escuta de diversificados atores sociais vêm sendo consideradas constantemente nas ações desse coletivo e são expostas a partir de dimensões axiais: a) sensibilização; b) mobilização; c) formação; d) articulação; e e) incidência. Ao final, este estudo apresenta alguns desafios postos para o MCVI em 2019, considerando as mudanças do cenário político e a crise da segurança pública do estado no mês de janeiro. Constata-se que o MCVI reconhece a necessidade de obter maior capilaridade nas instituições de Ensino Superior (IES), tanto em termos de sua ampliação para um número maior de unidades de ensino e campos do saber quanto da inclusão de outros atores sociais das IES – como os servidores técnico-administrativos e os trabalhadores de apoio. É o MCVI em movimento.
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