Vidas negras entre artes, ciências e filosofias
DOI:
https://doi.org/10.52521/20.8074Palabras clave:
Colonialidade, Controle, Ontologia, Política, RaçaResumen
Este artigo atravessa algumas fronteiras entre artes, ciências, filosofias e vidas negras para uma práxis ético-política da alteridade radical. O artigo conceitua e descreve certas políticas coloniais de acusação não como ataques voluntaristas de determinados sujeitos sobre os outros, e, sim, como ações estruturalmente arquitetadas no racismo e reproduzidas pelos sujeitos presos à imaginação colonial. Nos rastros dessa imaginação e atento às escritas anticoloniais/de(s)coloniais/pós-coloniais, o artigo analisa o cinismo de controle como estratégia coletiva de mascaramento dessas políticas em que o cinismo deixa de corresponder a uma mera questão de caráter particular, evidenciando-o como sistema afetivo, simbólico e material. O texto aposta em uma crítica e uma prática para além da ontologia e seus ideais humanistas como maneira de atravessar violências ontoepistemológicas sem sermos capturados/capturadas por elas.
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