Experiências participativas da juventude em Portugal
reflexões emergentes do caso do OPJ da Trofa
Palabras clave:
Participação Juvenil, Orçamento Participativo, Processos Evolutivos, Pedagogia Cidadã, PortugalResumen
O presente artigo discute formas de participação em sociedades que estão unidas por instituições que se apoiam na democracia representativa e no Estado de direito, tendo como consequência a convivência com um processo de desilusão com tais formas tradicionais de governos representativos. A reflexão trata das novas e diversificadas formas que envolvem os cidadãos na vida coletiva e dentre esse conjunto de múltiplas atividades que se definem pela organização e controle do governo pela sociedade, uma que vem se destacando entre as demais: Orçamento Participativo (OP). Embora tal experiência tenha se desenvolvido no contexto latino-americano – e principalmente no Brasil – a partir do final dos anos 1990, é na Europa que ela encontra um terreno especialmente fértil; razão, portanto, da escolha do relato do chamado OPJ da Trofa (Orçamento Participativo Jovem), cujos objetivos e instrumentos metodológicos caracterizam as experiências participativas europeias e o modelo dos “OP atuariais” (ou de base atuarial) em particular.