“Olha, eu vou ouvir a Sociedade, eu vou fazer Política, eu vou me apresentar, eu vou me mostrar? Nunca tive essa finalidade”

Autores/as

  • Michelle Peria

Palabras clave:

Políticas públicas, Ação afirmativa

Resumen

Este artigo apresenta uma visão detalhada da elaboração da primeira lei que criou uma reserva de vagas para negros e pardos nas universidades no País: lei n° 3708/2001, que “institui cota de até 40% (quarenta por cento) para as populações negra e parda no acesso” às universidades estaduais do Rio de Janeiro. Examina a cobertura da mídia impressa brasileira da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo das Nações Unidas (CMR), especificamente a representação proposta pela mídia impressa brasileira do sistema de cotas para negros nas universidades públicas, como a demanda da sociedade civil e dos representantes do governo na CMR na África do Sul e os efeitos desta cobertura jornalística no contexto da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde atores sociais locais agarraram oportunisticamente a frase e apropriaram-na para seus próprios fins. Discute também as novas e importantes alianças que se formaram entre organizações do Movimento Negro, outros movimentos sociais, e a mídia impressa durante o processo preparatório para a Conferência.

Publicado

2020-01-26

Cómo citar

PERIA, M. “Olha, eu vou ouvir a Sociedade, eu vou fazer Política, eu vou me apresentar, eu vou me mostrar? Nunca tive essa finalidade”. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 2, n. 3 jan.jun, p. 145–163, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2546. Acesso em: 22 nov. 2024.