Agência do corpo drag na desconstrução das acepções de corpo, gênero e sexo

Autores/as

  • Pedro Henrique Almeida Bezerra
  • Maria do Socorro Ferreira Osterne

Palabras clave:

Corpo, Gênero, Drag Queen

Resumen

As drag queens tem cada vez mais aparecido em programas de televisão e em filmes, tem lançado suas próprias músicas e engrenado seu próprio ritmo. O aparecimento da drag queen cada vez mais próximo dos mainstream tem proporcionado uma maior visibilidade a esses artistas. Este artigo tem por objetivo analisar de que forma o corpo drag coloca ou não em cheque os padrões de corpo, gênero e sexualidade. Parte das reflexões de teóricos como Marcel Mauss (2003) e Judith Butler (2003) para pensar o corpo, assim como para pensar sua condição não natural e socialmente construída. Já Esteban Muñoz (1999) concede argumentos sobre a higienização que o corpo drag sofre para aparecer no mainstream como um produto comercializável. As experiências de pesquisa etnográfica foram feitas na cidade de Fortaleza – CE vem para ajudar a identificar os polos e tendências que a prática drag assume na cidade e de que forma as drags subvertem ou reiteram as práticas sociais hegemônicas. O artigo concluiu que as drags estão em um território limítrofe de identificação e des-identificação constante com as normas, por vezes as reiterando e por vezes as subvertendo. 

Publicado

2019-11-29

Cómo citar

ALMEIDA BEZERRA, P. H.; FERREIRA OSTERNE, M. do S. Agência do corpo drag na desconstrução das acepções de corpo, gênero e sexo. O Público e o Privado, Fortaleza, v. 15, n. 29 jan.jun, p. 93–119, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/opublicoeoprivado/article/view/2207. Acesso em: 23 nov. 2024.